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Barreira policial impede acesso do protesto ao Maracanã

Manifestantes que pretendiam chegar até o estádio para protestar contra a privatização do estádio são barrados


	O ato ocorreu sem maiores transtornos, mas integrante do Comitê Popular da Copa informou que o carro de som foi desligado a pedido da PM
 (REUTERS/Ricardo Moraes)

O ato ocorreu sem maiores transtornos, mas integrante do Comitê Popular da Copa informou que o carro de som foi desligado a pedido da PM (REUTERS/Ricardo Moraes)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2013 às 18h36.

Rio - Uma barreira policial impediu a passagem de cerca de cinco mil manifestantes, que pretendiam chegar até o Maracanã para protestar contra a privatização do estádio e a remoção de famílias por conta das obras motivadas pela Copa do Mundo de 2014.

Por conta do protesto pelas ruas do Rio, a polícia antecipou o fechamento das vias próximas ao Maracanã, que estava inicialmente previsto para as 13 horas - o local receberá a final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha, a partir das 19 horas.

Na tentativa de sensibilizar a PM a liberar os acessos ao local, os ativistas chegaram a sentar no chão da Rua São Francisco Xavier e soltaram gritos de ordem como "Você aí fardado, também é explorado". Sem sucesso, os organizadores do protesto resolveram desviar o trajeto e seguir até a Praça Afonso Pena, na Tijuca.

O ato ocorreu sem maiores transtornos. Mas um integrante do Comitê Popular da Copa, Vitor Mariano, informou que o carro de som foi desligado a pedido da PM, que teria informado aos manifestantes ser uma ordem direta do governo do Estado.

"Nosso objetivo era ir até a estátua do Bellini no Maracanã, fazer um minuto de silêncio, ler nossa pauta de reivindicações e bater em retirada. Mas colocaram a barreira antes do previsto", disse Marcelo Edmundo, um dos líderes do Comitê Popular da Copa.

O movimento deste domingo agregou membros de partidos políticos, representantes de movimentos sociais, líderes estudantis e sindicalistas. Partidos como o PSTU e PSOL participaram sem serem hostilizados, como em outras manifestações populares este mês no Rio.

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