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Barbosa não descarta candidatura após deixar STF

O ministro do STF não descartou sua candidatura à Presidência em 2014


	Joaquim Barbosa: no entanto, o ministro disse não se identificar com lideranças políticas hoje em atuação no Brasil
 (Fellipe Sampaio/SCO/STF)

Joaquim Barbosa: no entanto, o ministro disse não se identificar com lideranças políticas hoje em atuação no Brasil (Fellipe Sampaio/SCO/STF)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 14h57.

Rio - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa descartou nesta segunda-feira, 14, sua candidatura à Presidência da República em 2014. Em debate durante Conferência Global de Jornalismo Investigativo, realizado no Rio, Barbosa, porém, deixou a porta aberta para refletir sobre uma eventual carreira política depois de deixar o STF, "no médio prazo".

"Nunca cogitei (candidatura à Presidência), sempre tive uma carreira técnica", disse. "Agora, no dia que eu deixar o Supremo Tribunal Federal, no qual entrei jovem, ainda terei tempo para refletir sobre isso."

Ele disse que dificilmente permanecerá no Supremo até os 70 anos, quando seria forçado a se aposentar compulsoriamente. Barbosa nasceu em 7 de outubro de 1954. "Muito difícil", disse, em resposta a um jornalista, sobre se pretendia permanecer no órgão até os 70 anos.

O jornalista, então, voltou a insistir na possibilidade de candidatura já em 2014. "Eu não tenho, no momento, nenhuma intenção de me lançar candidato a presidente da República. Talvez no futuro", respondeu.

O ministro também disse não se identificar com lideranças políticas hoje em atuação no Brasil. "O quadro político partidário não me agrada nem um pouco".

Racismo

O ministro também afirmou nesta segunda que a falta de discussão sobre racismo no Brasil é prejudicial para quem sofre discriminação.

Segundo ele, a discriminação racial é "algo instintivo". O ministro criticou, por exemplo, o "panorama audiovisual", que não reflete a pluralidade da população brasileira.

"Há uma nuvem de silêncio sobre essa questão. Essa nuvem é muito prejudicial para quem sofre (discriminação)", disse, durante o Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, realizado na PUC-Rio.

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