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Barbosa deixa Ministério da Fazenda e Oliveira será interino

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, nomeará o sucessor de Barbosa "oportunamente"


	Barbosa iniciou seus trabalhos no governo em 2003, quando integrou a equipe do Ministério do Planejamento, na época sob a gestão de Mantega
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Barbosa iniciou seus trabalhos no governo em 2003, quando integrou a equipe do Ministério do Planejamento, na época sob a gestão de Mantega (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 18h31.

São Paulo - O secretário-executivo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa deixará o cargo em junho e será substituído interinamente pelo secretário adjunto Dyogo de Oliveira, informou o ministério nesta segunda-feira.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, nomeará o sucessor de Barbosa "oportunamente".

Barbosa iniciou seus trabalhos no governo em 2003, quando integrou a equipe do Ministério do Planejamento, na época sob a gestão de Mantega.

No Ministério da Fazenda, ele ocupou as secretarias de Acompanhamento Econômico entre 2007 e 2008 e de Política Econômica entre 2008 e 2010.

Com uma forte imagem de formulador de política econômica, ele galgou espaço e foi transferido para a secretaria-executiva da Fazenda em 2011, com a posse da presidente Dilma Rousseff. A partir de então e com intenso transito no Palácio do Planalto, passou a figurar como um nome provável numa eventual substituição de Mantega.

A saída de Barbosa do governo é a mudança mais importante na equipe econômica no governo de Dilma e uma das mais relevantes na administração do PT na esfera federal.

Até então, as alterações mais significativas foram a de Henrique Meirelles por Alexandre Tombini da presidência do Banco Central na transição entre os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma e a substituição de Antonio Palocci por Mantega na Fazenda em 2006, ainda na gestão de Lula.

A mudança no comando da Secretaria-executiva da Fazenda encerra uma fase de enfraquecimento de Barbosa, que nos últimos meses deixou de estar no centro de algumas das principais decisões de política econômica.


O espaço foi sendo ocupado pelo secretário do Tesouro, Arno Augustin, homem de confiança de Dilma e Mantega.

Pela participação direta nos mais recentes programas da área econômica --como o de concessões de infraestrutura e das desonerações da energia elétrica, da cesta básica e da folha de pessoal de vários segmentos--, Augustin é tido como um nome forte para ocupar a Ssecretaria-executiva da Fazenda.

Nos bastidores do governo, Barbosa passou a ser classificado como um economista com visão independente, enquanto Augustin reforçou sua imagem de seguidor fiel da política macroeconômica de Dilma e apoiador inquestionável de Mantega.

Barbosa --na recente batalha importante que liderou de reforma do ICMS-- viu a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovar um projeto de resolução diferente daquele que o governo negociou exaustivamente com os parlamentares.

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