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Barbosa considera "encerrado" caso da prisão de repórter

"A leitura que faço é que episódio está encerrado", disseo presidente do Supremo Tribunal Federal


	Joaquim Barbosa: "Não presenciei, não vi a jornalista e não a conheço e não saberia avaliar"
 (Elza Fiuza/ABr)

Joaquim Barbosa: "Não presenciei, não vi a jornalista e não a conheço e não saberia avaliar" (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 17h46.

São Paulo - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, considerou encerrado o episódio que culminou com a detenção da jornalista Claudia Trevisan, correspondente do jornal O Estado de S. Paulo, na Universidade de Yale, na semana passada, antes de uma palestra do ministro no local.

"Não tenho muito o que falar, pois estava participando de evento quando ocorreu. Não presenciei, não vi a jornalista e não a conheço e não saberia avaliar", disse.

Indagado se o momento delicado entre os dois países poderia ter influenciado na prisão da jornalista, Barbosa resumiu: "a leitura que faço é que episódio está encerrado", disse.

Lula

O ministro evitou comentar ainda a avaliação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que seria mais criterioso na nomeação de juízes do STF se ainda ocupasse o cargo.

"Não tenho nada a dizer, ele foi presidente da República e eu não sou presidente. Não tenho papel na nomeação de juízes do Supremo e nunca procurei exercer influência sobre esse papel", afirmou.

Barbosa voltou a criticar ainda a influencia política sobre juízes. "Juiz tem de ter tranquilidade, não deve sofrer qualquer tipo de influência.

Desconfiem de juiz que fica travando relações políticas aqui e ali", afirmou o presidente do Supremo, que evitou ainda comentar os próximos passos do mensalão, após a admissão dos recursos chamados embargos infringentes. "Não posso falar sobre assunto que está em curso", concluiu.

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