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Bandeirantes é a via mais perigosa para moto de luxo

A avenida consta na lista organizada pela Federação Nacional dos Motoclubes do Estado entre os locais mais visadas por quadrilhas para roubo


	Há uma semana, um casal morreu assassinado depois de não entregar a assaltantes uma CBR 1000 na Avenida dos Bandeirantes

Há uma semana, um casal morreu assassinado depois de não entregar a assaltantes uma CBR 1000 na Avenida dos Bandeirantes

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 14h01.

São Paulo - A Avenida dos Bandeirantes, na zona sul de São Paulo, e as Marginais do Pinheiros e do Tietê são as vias mais perigosas para quem anda em moto de luxo, de mais de R$ 30 mil. Os endereços constam de lista organizada pela Federação Nacional dos Motoclubes do Estado. A entidade alerta que as de modelo esportivo são as mais visadas por quadrilhas.

Há uma semana, um casal morreu assassinado depois de não entregar a assaltantes uma CBR 1000 na Avenida dos Bandeirantes. As vítimas estavam a caminho de Itu, no interior. A via, considerada o principal alvo de criminosos, não é a única que merece atenção redobrada. Segundo a polícia, uma quadrilha violenta também estava agindo nas zonas norte e oeste da capital. O grupo conseguia roubar, em média, três motos por dia. Depois, revendia as peças em ruas do centro.

Para Reinaldo de Carvalho Bueno, conselheiro da Federação dos Motoclubes, o ideal é evitar andar com motos valiosas, a menos que se esteja em grupo. "O que a gente recomenda é que as pessoas evitem avenidas sem comércio. Existe um trecho da Bandeirantes, por exemplo, que não tem nenhuma loja."


Binóculo

De acordo com Bueno, a entidade registrou alguns casos na Marginal do Pinheiros em que assaltantes chegavam a observar as vítimas de binóculo, em janelas das casas construídas à beira da via. "Depois, passavam dicas para comparsas que estavam na Marginal", diz.

Bueno recomenda que os motociclistas nunca reajam durante abordagens. "Nós sempre andamos em grupo. No mínimo duas pessoas é o correto, sozinho nunca." Procurada, a Secretaria de Estado da Segurança Pública disse não ter estatísticas separadas de furto e roubo de motocicletas. Nem sequer a Delegacia de Investigações Sobre Roubo e Furto de Veículos (Divecar) diz ter os dados compilados.

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