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Banco Mundial vai financiar US$ 18 milhões para o RJ

Banco elogio políticas adotadas pelo governo fluminense e defende exportação do modelo de gestão

O dinheiro será investido em de gestão, previdência, educação e saúde.  (Hmaglione10/Wikimedia Commons)

O dinheiro será investido em de gestão, previdência, educação e saúde. (Hmaglione10/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2010 às 14h47.

Rio de Janeiro - O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop, assinaram hoje (22) um empréstimo de US$ 18,673 milhões para assistência técnica ao Projeto de Renovação e Fortalecimento da Gestão Pública (Pró-Gestão) no estado do Rio de Janeiro.

“Vamos recolocar nossa credibilidade perante o Banco Mundial. Nosso estado estava inadimplente, então, com essa recuperação, conseguimos abrir o espaço fiscal que estava fechado há dez anos. O estado do Rio não tinha crédito”, afirmou Cabral.

Segundo o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop, essa parceria é muito interessante, pois com a experiência adquirida no Rio de Janeiro é possível criar um modelo de desenvolvimento a ser exportado para outros países com problemas semelhantes. Ele também destacou que já está sendo preparado um outro investimento para o ano que vem com foco na qualidade da educação, conforme solicitação do governador.

“É um projeto de assistência técnica no setor de gestão pública, com foco para geração de recursos para estabelecer uma maneira de planejar os recursos do futuro no prazo de três anos, o que é uma inovação. É a primeira vez que um estado no Brasil vai ter esse sistema. Vamos apoiar as previdências, que têm algumas reformas que gostaríamos de aprofundar. E também no setor de saúde com reformas, particularmente na UPA [Unidade de Pronto-Atendimento], que precisa melhorar um pouco. No setor de educação, vamos trabalhar para a sua qualidade”, afirmou Diop.

O secretário estadual de Planejamento e Gestão do Rio de Janeiro, Sérgio Ruy Barbosa, reforçou que o conjunto das ações vão se concentrar nas áreas de gestão, previdência, educação e saúde. Segundo ele, na área de gestão será feito um levantamento completo do patrimônio imobiliário do estado para o seu uso em políticas de habitação.

“Eu acho que o retorno vai ser muito grande para o estado, nós vamos qualificar os nossos serviços e vamos qualificar também o gasto com o produto desses projetos”, disse Barbosa.

O financiamento foi assinado durante a abertura do Seminário Internacional sobre Políticas de Enfrentamento de Eventos Climáticos, promovido nesta manhã (22) pela Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro em parceria com o Banco Mundial.

O governador Sérgio Cabral destacou que o desafio de enfrentar as consequências das mudanças climáticas é fundamental, sobretudo aos mais humildes, devido à ocupação desordenada que ocorreu nas grandes metrópoles do país. Apesar de reconhecer um impacto grande no Rio por conta das chuvas, ele também afirmou que as intervenções na Baixada Fluminense e as do Programa de Aceleração e Crescimento (PAC) em Manguinhos, no Complexo do Alemão e Rocinha, evitaram alguns problemas.

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