Brasil

Banco de dados de DNA para crime violento é aprovado

O projeto, que segue para a sanção presidencial, permitirá no Brasil o uso do sistema Codis, utilizado nos EUA e em mais de 30 países para crimes violentos ou hediondos

Sistema ficou famoso em séries policiais americanas, sobretudo CSI e NCIS (Svilen Milev / SXC)

Sistema ficou famoso em séries policiais americanas, sobretudo CSI e NCIS (Svilen Milev / SXC)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2012 às 22h01.

São Paulo - A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira a criação de um banco de dados de DNA para identificação genética de condenados por crimes violentos ou hediondos. O projeto, que segue para a sanção presidencial, permitirá no Brasil o uso oficial do sistema Codis, utilizado nos EUA e em mais de 30 países, que ficou famoso em séries policiais americanas, sobretudo CSI e NCIS.

A lei atual só prevê a identificação criminal por datiloscopia (impressão digital) e fotografia. O texto aprovado estabelece que os condenados sejam obrigatoriamente identificados por meio da coleta de material genético (como sangue, sêmen, unhas, fios de cabelo e pele), por meio de "técnica adequada e indolor".

O DNA é um material genético individual. Cada pessoa tem uma combinação única, que funciona como um RG. Os perfis genéticos que serão guardados deverão seguir normas constitucionais e internacionais de direitos humanos. Ou seja, não poderão revelar traços somáticos ou comportamentais - apenas o gênero do suspeito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilCâmara dos DeputadosLegislaçãoCrimeDNA

Mais de Brasil

Fux vota para absolver Bolsonaro de todos os crimes apontados pela PGR

Votação de PL que autoriza venda de medicamentos sem prescrição em supermarcados é adiada

Dino pede investigação à PF por ameaças nas redes após voto para condenar réus da trama golpista

Homem tenta invadir Palácio do Planalto, em Brasília, leva dois tiros de borracha e é preso