Brasil

Bancários e Fenaban voltam a negociar hoje em São Paulo

Essa é a 11ª vez que os patrões e os grevistas se reúnem para negociar


	Greve: os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%, participação nos lucros, piso no valor do salário-mínimo do Dieese e benefícios
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Greve: os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%, participação nos lucros, piso no valor do salário-mínimo do Dieese e benefícios (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2016 às 18h16.

Os bancários em greve e a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) voltarão a se reunir hoje (5) para mais uma rodada de negociação, no final da tarde, na capital paulista. Essa é a 11ª vez que os patrões e os grevistas se reúnem para negociar. 

A greve dos bancários completou hoje 30 dias e já se iguala ao período mais longo de paralisação nacional ocorrida em 2004, segundo o Sindicado dos Bancários de São Paulo, quando houve a primeira campanha nacional unificada entre funcionários de bancos públicos e privados. A segunda greve mais longa da categoria foi em 2013, totalizando 24 dias.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880). Também é pedido décimo-quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral.

A proposta mais recente da Federação Nacional de Bancos (Fenaban) foi no dia 28 de setembro, quando foi apresentado reajuste de 7% e um abono de R$ 3,5 mil, com aumento real de 0,5% para 2017.

Acompanhe tudo sobre:BancáriosBancosFebrabanGrevesReajustes salariaisSalários

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 23 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP