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Bancada ruralista indica Tereza Cristina ao Ministério da Agricultura

Se confirmada, ela será a primeira mulher escolhida por presidente eleito para integrar o seu governo que começa em 2019

Tereza Cristina: engenheira agrônoma e empresária, deputada é presidente da Frente Parlamentar Agropecuária e tem uma longa trajetória no setor (Tereza Cristina/Divulgação)

Tereza Cristina: engenheira agrônoma e empresária, deputada é presidente da Frente Parlamentar Agropecuária e tem uma longa trajetória no setor (Tereza Cristina/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de novembro de 2018 às 18h10.

Última atualização em 8 de novembro de 2018 às 12h28.

Durante encontro com o presidente eleito Jair Bolsonaro, a bancada ruralista indicou nesta quarta-feira, 7, a deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS), 64 anos, para ser a ministra da Agricultura. Se confirmada, ela será a primeira mulher escolhida por Bolsonaro para integrar o governo que começa em 2019. O deputado federal Nelson Marquezelli (PTB-SP) confirmou a sugestão.

A indicação foi feita por um grupo de 20 integrantes da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), em reunião no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde funciona o gabinete de transição de governo. A bancada ruralista no Congresso Nacional reúne aproximadamente 260 parlamentares.

Engenheira agrônoma e empresária, Tereza Cristina é presidente da FPA e tem uma longa trajetória no setor. Ela foi secretária de Desenvolvimento Agrário da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de Mato Grosso do Sul durante o governo de André Puccinelli (MDB).

Neste ano, Tereza Cristina foi uma das lideranças que defenderam a aprovação do Projeto de Lei 6.299, que flexibiliza as regras para fiscalização e aplicação de agrotóxicos no país.

Durante a campanha e depois de eleito, Bolsonaro fez várias defesas do agronegócio e dos investimentos no campo. Ele chegou a anunciar a fusão dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, mas depois afirmou que pensa em manter as pastas separadas.

Jair Bolsonaro já confirmou os nomes de Paulo Guedes, para Economia; Sérgio Moro, para Justiça; Onyx Lorenzoni, para Casa Civil; Marcos Pontes, para Ciência e Tecnologia; e o general Augusto Heleno, para o Gabinete de Segurança Institucional.

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