São Paulo - O lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, teria recebido 2,5 milhões de reais em uma conta no paraíso fiscal de Liechtenstein, segundo informações do jornal O Estado de S.Paulo. A notícia foi divulgada no blog do repórter Fausto Macedo.
	De acordo com a reportagem, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse em sua delação premiada que o valor recebido por Baiano era da cota de 1% da propina cobrada pelo PP.
	Baiano e Costa foram presos na Operação Lava Jato da Polícia Federal, que investiga esquema de desvio de dinheiro da Petrobras. Baiano é apontado como operador do PMDB no esquema.
	Ainda segundo o jornal, Paulo Roberto Costa disse também que recebeu R$ 3 milhões de Fernando Baiano e que os dois viajaram à Suíça, quando soube da conta do operador.
	A reportagem afirma que as revelações do ex-diretor podem levar Fernando Baiano a também fechar acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato. No dia 21, ele afirmou em depoimento que “nunca recebeu qualquer valor de Paulo Roberto”.
	Agora veja O que Fernando Baiano já revelou para a Polícia Federal.
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                    1. Lava Jato
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                    1/10  (Divulgação/ Polícia Federal) 
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                    2. Odebrecht
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                    2/10  (Paulo Fridman/Bloomberg) 	A empresa divulgou nota em que afirma que a Polícia Federal esteve em seu escritório no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, para cumprir mandado de busca e apreensão de documentos, expedido no âmbito das investigações sobre supostos crimes cometidos por ex-diretor da Petrobras.	“A equipe foi recebida na empresa e obteve todo o auxílio para acessar qualquer documento ou informação buscada”, diz a nota da empresa.	A Odebrecht afirma ainda que “está inteiramente à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos sempre que necessário”. 
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                    3. UTC Engenharia
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                    3/10  (Divulgação) 	A empresa afirmou que “colabora desde o início das investigações e continuará à disposição das autoridades para prestar as informações necessárias”. 
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                    4. OAS
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                    4/10  (Divulgação/PAC) 	A OAS afirmou que “foram prestados todos os esclarecimentos solicitados e dado acesso às informações e documentos requeridos pela Polícia Federal, em visita à sua sede em São Paulo”.	A empresa diz ainda que “está à inteira disposição das autoridades e vai continuar colaborando no que for necessário para as investigações”. 
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                    5. Engevix
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                    5/10  (Divulgação/ Engevix) 	Contatada por EXAME.com, a empresa afirmou apenas que “por meio dos seus advogados e executivos, prestará todos os esclarecimentos que forem solicitados”. 
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                    6. Galvão Engenharia
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                    6/10  (Divulgação/ Galvão Engenharia) 	Em nota, a Galvão Engenharia afirmou que "tem colaborado com todas as investigações referentes à Operação Lava Jato e está permanentemente à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários". 
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                    7. Queiroz Galvão
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                    7/10  (Divulgação) 	A empresa se manifestou através de nota: "A Queiroz Galvão reitera que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação em vigor e está à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários." 
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                    8. Camargo Corrêa
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                    8/10  (Divulgação) 	Em nota, a Camargo Corrêa disse que sempre esteve à disposição das autoridades. Veja a nota: “A Construtora Camargo Corrêa repudia as ações coercitivas, pois a empresa e seus executivos desde o início se colocaram à disposição das autoridades e vêm colaborando com os esclarecimentos dos fatos.” 
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                    9. Mendes Junior
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                    9/10  (Divulgação) 	"O vice-presidente da Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, estava em viagem com a família na manhã desta sexta-feira (14/11). Assim que soube do mandado de prisão, tomou providências para se apresentar ainda hoje à Polícia Federal em Curitiba (PR).	A Mendes Júnior está colaborando com as investigações, contribuindo para o acesso às informações solicitadas." 
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                    10. Iesa
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                    10/10  (Divulgação IESA) 	EXAME.com não conseguiu contato com nenhum porta-voz da empresa até a publicação da reportagem.