Brasil

Avenida Paulista terá 6 pontos com radar de velocidade

Os equipamentos captarão carros e motos que excederem o novo limite de 50 km/h, em vigência desde a semana passada


	Avenida Paulista: a vistoria será feita por meio de radares portáteis manuseados por agentes de trânsito, que, no futuro, serão substituídos por radares fixos
 (Manipulação de imagem sobre foto de Germano Lüders/EXAME.com)

Avenida Paulista: a vistoria será feita por meio de radares portáteis manuseados por agentes de trânsito, que, no futuro, serão substituídos por radares fixos (Manipulação de imagem sobre foto de Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 12h59.

São Paulo - A Avenida Paulista, em São Paulo, que ainda não tinha fiscalização eletrônica de trânsito definida, ganhou seis pontos de monitoramento, de onde será flagrado o excesso de velocidade dos veículos. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a vistoria será feita por meio de radares portáteis (conhecidos como pistola), manuseados por agentes de trânsito.

Os equipamentos, três por sentido, captarão carros e motos que excederem o novo limite de 50 quilômetros horários, em vigência desde a semana passada na via - o anterior era 60 km/h.

Uma portaria publicada pelo Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV) nesta quinta-feira, 7, no Diário Oficial da Cidade autoriza que, no sentido Consolação, os aparelhos portáteis ficarão, em caráter de rodízio, nos seguintes pontos: na altura do número 282 (logo após a Rua Teixeira da Silva), no 1.636 (pouco antes da Rua Peixoto Gomide) e em frente ao 2.240 (na esquina da Rua Haddock Lobo).

Já no rumo Paraíso, os motoristas encontrarão marronzinhos segurando radares portáteis, que têm mira a laser, em alturas paralelas às do sentido oposto. Os aparelhos ficarão no número 2.235 (depois da Rua Haddock Lobo), perto do Parque Trianon e diante do 287 da via (próximo da esquina da Rua Teixeira da Silva).

A CET não informou pela manhã a partir de quando os agentes irão para a Paulista fiscalizar o trânsito com os radares-pistola. Mas, no fim de outubro, o diretor de Planejamento da empresa, Tadeu Leite Duarte, havia afirmado que o monitoramento eletrônico de excesso de velocidade começaria em duas semanas na avenida, o que indica o início da fiscalização na segunda-feira, 11.


No futuro, a via ganhará radares fixos, liberando os aparelhos manuais para um rodízio por outras regiões da capital paulista.

Centro

Além da Paulista, a região central da capital, ganhou nove pontos novos de onde os radares portáteis poderão identificar veículos infratores.

Os equipamentos manuais flagrarão desrespeito à velocidade máxima de 40 km/h, que passou a valer na chamada Área 40 em outubro. Vias como a Avenida Rio Branco e a Rua Líbero Badaró, bastante movimentadas, foram autorizadas a receber os radares-pistola pelo DSV.

Os radares, rechaçados por uma parte dos motoristas, são, para muitos especialistas em Engenharia de Trânsito, uma das formas mais eficazes de garantir a segurança viária, especialmente no que tange ao excesso de velocidade, por levar os condutores a administrar melhor a velocidade em que dirigem.

A própria redução da velocidade máxima na Paulista e no centro foi uma forma encontrada pela Prefeitura para tentar diminuir os atropelamentos e outros acidentes relacionados à rapidez excessiva dos veículos. Os radares-pistola foram comprados no fim de 2011 pela gestão do então prefeito Gilberto Kassab (PSD). A cidade dispõe de seis desses equipamentos.

No início, eles foram empregados, exclusivamente, para flagrar excesso de velocidade de motos em grandes avenidas, num total de 65 pontos de 40 vias.

Acompanhe tudo sobre:CETcidades-brasileirasEmpresasEmpresas estataisEstatais brasileirasMetrópoles globaismobilidade-urbanasao-pauloTrânsito

Mais de Brasil

Itaipu Parquetec e JAQ anunciam acordo de R$ 150 mi para hidrogênio verde no transporte marítimo

Presidente eleito do Uruguai e Lula conversam sobre acordo Mercosul e UE: 'Estamos otimistas'

Lira diz que medidas de corte de gastos contarão 'com boa vontade' da Câmara e que IR fica para 2025

Unicef pede para Austrália consultar jovens sobre lei que restringe acesso a redes sociais