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Autoridades garantem que obras da Olímpiada em 2016 não estão atrasadas

Para uma plateia de cerca de 200 empresários, as autoridades listaram os desafios e legados do evento no Rio de Janeiro

Meirelles: “O Rio vai honrar as garantias que deu quando se candidatou a sede” (Márcio Irala)

Meirelles: “O Rio vai honrar as garantias que deu quando se candidatou a sede” (Márcio Irala)

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2011 às 14h52.

Rio de Janeiro

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A segunda edição do EXAME Fórum no Rio de Janeiro, que debate a realização das Olimpíadas de 2016 na cidade, reúne pela primeira vez, publicamente, as três esferas de governo (federal, estadual e municipal) e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Para uma plateia de cerca de 200 empresários, as autoridades listaram os desafios e legados do evento e garantiram que todas as obras estão em dia.

O ex-presidente do Banco Central e atual presidente do conselho da Autoridade Pública Olímpica, Henrique Meirelles, afirmou que os jogos são reflexo de um movimento de reafirmação da importância do Rio de Janeiro na economia nacional.

Segundo Meirelles, os grandes legados das Olimpíadas serão o fortalecimento da imagem institucional da cidade e a aceleração da modernização urbana local. “O evento é um grande catalisador de investimentos e o Rio vai honrar as garantias que deu quando se candidatou a sede”, afirmou.

Meirelles enfatizou que a crise mundial não atrapalhará a realização dos jogos. Em sua avaliação, a desaceleração das economias ricas reduz a demanda por projetos de infraestrutura em seus países de origem, direcionando o fluxo de investimentos no setor para os emergentes.

Dessa forma, explicou, poderá haver empresas estrangeiras interessadas em participar de projetos relacionados aos jogos no Brasil. Uma mostra desse interesse, disse ele, poderá ser verificada durante a privatização dos aeroportos brasileiros.


Meirelles explicou que a Autoridade Pública Olímpica é responsável por monitorar e fiscalizar a execução das obras. De acordo com ele, 56% dos equipamentos esportivos já estão prontos, pois foram aproveitados da realização do Pan Americano de 2007. Para a ocasião foram criados, por exemplo, o Estádio Olímpico João Havelange e o Parque Aquático Maria Lenk.

As principais obras serão no campo de infraestrutura. O governo do estado corre para construir uma linha de metro que ligará a Zona Sul da Cidade a Barra da Tijuca, na Zona Oeste – um percurso de 13 quilômetros que demandará investimentos de cinco bilhões de reais.

A Prefeitura está construindo quatro corredores expressos por onde circularão ônibus articulados para melhorar a mobilidade das pessoas na cidade. A presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Silvia Bastos Marques, e o secretário de Estado da Casa Civil, Régis Fichtner, garantiram que as obras estarão prontas antes de 2016.

O presidente do Conselho Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, ressaltou que neste momento é impossível prever o orçamento das Olimpíadas. Um número aproximado será apresentado durante a visita do Comitê Olímpico Internacional (COI) à cidade em novembro.

Mesmo assim, ele afirmou que o valor provavelmente vai superar os 28,8 bilhões de reais de orçamento estimado durante a candidatura da cidade a sede do evento. Nuzman afirmou ainda que o COB não decidiu o valor dos ingressos a serem cobrados nos eventos. “Esse tipo de decisão só ocorrerá daqui três anos”, disse.

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