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Ausência de testemunha atrasa julgamento de Beira-Mar

O traficante Fernandinho Beira-Mar é acusado de iniciar um conflito entre facções criminosas dentro de presídio do Rio, em 2002


	O traficante Fernandinho Beira-Mar durante julgamento no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
 (Luiz Roberto Lima/VEJA)

O traficante Fernandinho Beira-Mar durante julgamento no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (Luiz Roberto Lima/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2015 às 18h17.

Rio de Janeiro - O julgamento do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, no Fórum do Rio de Janeiro, começou com cerca de duas horas e meia de atraso.

A ausência de uma testemunha de defesa causou a demora. O advogado pediu para esperar mais, porém o juiz dispensou a testemunha e autorizou o início do julgamento, que começou às 14h40. 

O traficante desembarcou no Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, às 10h de hoje, e foi direto para o fórum em um helicóptero blindado da Polícia Civil.

Um forte esquema de segurança, com cerca de 200 homens, formado por agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), da Polícia Federal e Polícia Militar foi montado para o julgamento. 

Beira-Mar é acusado de ter iniciado um conflito entre facções criminosas dentro do Presídio de Segurança Máxima Bangu 1, na zona oeste do Rio, em 2002.

A briga de facções causou a morte dos traficantes Ernaldo Pinto Medeiros, o Uê; Marcelo Lucas da Silva, o Café; Wanderley Soares, o Orelha; e Carlos Alberto da Costa, o Robertinho do Adeus, todos rivais de Beira-Mar. 

Caso seja condenado, o traficante pode pegar mais 120 anos de prisão. Ele já foi condenado por cerca de 200 anos por outros crimes. Ele cumpre pena atualmente no presídio federal de segurança máxima de Porto Velho, em Rondônia. 

O juiz Fábio Uchoa, do 1º Tribunal do Júri, ouvirá nove testemunhas durante o julgamento, que não tem previsão de hora para terminar.

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