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Aumento do Judiciário ainda tem que passar pelo Congresso, diz Temer

Considerado o teto do funcionalismo público, a remuneração atual dos ministros do STF é de R$33.763,00 e pode subir para R$39.293,32

Michel Temer esquivou-se, nesta sexta-feira, 10, de dar sua opinião sobre o reajuste salarial de 16,38% pleiteado pelos ministros do STF (Marcos Correa/Agência Brasil)

Michel Temer esquivou-se, nesta sexta-feira, 10, de dar sua opinião sobre o reajuste salarial de 16,38% pleiteado pelos ministros do STF (Marcos Correa/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de agosto de 2018 às 13h05.

Goiânia - O presidente da República, Michel Temer, esquivou-se, nesta sexta-feira, 10, de dar sua opinião sobre o reajuste salarial de 16,38% pleiteado pelos ministros do Supremo Tribunal Federal. "Isso ainda terá que ser votado pelo Congresso. Se chegar até mim, eu vou analisar", disse a jornalistas após participar de um evento do programa Minha Casa Minha Vida em Goiânia.

Na última quarta-feira, 8, o STF aprovou a inclusão do reajuste no salário dos próprios ministros na proposta orçamentária a ser encaminhada ao Ministério do Planejamento.

Considerado o teto do funcionalismo público, a remuneração atual dos ministros do STF é de R$ 33.763,00 e pode subir para R$ 39.293,32, um aumento de R$ 5,5 mil.

O impacto estimado do reajuste é de R$ 2,77 milhões para o STF e um efeito cascata de R$ 717,1 milhões só para o Poder Judiciário, com impacto em todos os poderes.

Apesar de estar incluso na proposta orçamentária da Corte, o reajuste salarial ainda precisa ser aprovado pelo Senado Federal (o projeto de lei já recebeu aval da Câmara) e sancionado pelo presidente Michel Temer para entrar em vigor.

Eleições

Temer elogiou a participação do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles no debate entre os presidenciáveis realizado pela TV Bandeirantes na quinta, 9. "Ele foi bem, muito bem", respondeu.

Meirelles é candidato à Presidência pelo MDB e, apesar de ser do mesmo partido de Temer, tem evitado levar para a sua campanha a marca do presidente, que possui uma das maiores rejeições da história.

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