(Amanda Perobelli/Reuters)
Gilson Garrett Jr
Publicado em 8 de fevereiro de 2021 às 06h00.
Última atualização em 8 de fevereiro de 2021 às 08h53.
O retorno das atividades presenciais na rede estadual de São Paulo está programado para esta segunda-feira, 8, em meio à greve anunciada pelos professores do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). A paralisação impacta 3,6 milhões de alunos matriculados na rede estadual.
A entidade argumenta que as escolas não têm condições sanitárias de receber os estudantes e há casos de funcionários e professores contaminados pelo coronavírus após reuniões de planejamento, feitas na semana passada. O governo do estado de São Paulo afirma que segue o planejado e as escolas reabrirão.
A Apeoesp fez um levantamento que apontou 147 casos de covid-19 em escolas que tiveram algum tipo de atividade presencial. O sindicato também diz que o sistema de aulas virtuais será mantido, como foi feito durante todo o ano letivo de 2020.
Na sexta-feira 5, o governo de São Paulo reclassificou a quarentena e diminuiu as restrições em grande parte do estado. Apesar do plano da Secretaria Estadual de Educação prever que escolas nas regiões na fase 3 amarela, como é o caso da região metropolitana, pudessem ter 70% de capacidade, as unidades teriam apenas 35%. O argumento do governo foi de que a volta poderia ficar muito confusa, por haver fases muito diferentes de quarentena em todo o estado.
O retorno de aulas presenciais em São Paulo está permitido desde o dia 1° de fevereiro. As escolas particulares retomaram em sistema híbrido, com alunos indo em alguns dias da semana, e nos demais recebem atividades em formato virtual.
Na rede estadual, o governo estabeleceu a volta no dia 8 de fevereiro, para os educadores fazerem o planejamento pedagógico na primeira semana do mês. Na rede municipal da capital paulista, a volta está prevista para o dia 15 de fevereiro.