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"Áudio de Temer é vazamento do bem", diz presidente do PMDB

Para Jucá, que substituiu Temer na semana passada no comando do partido, não há nada de negativo na fala dele a ser eventualmente explorado


	Romero Jucá: "é um vazamento do bem, isso demonstra equilíbrio, tranquilidade, preparo do vice-presidente Michel Temer"
 (Moreira Mariz/Agência Senado)

Romero Jucá: "é um vazamento do bem, isso demonstra equilíbrio, tranquilidade, preparo do vice-presidente Michel Temer" (Moreira Mariz/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2016 às 20h28.

Brasília - Numa tentativa de minimizar o estrago político, o presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá (RR), classificou nesta segunda-feira, 11, como "vazamento do bem" o áudio do vice-presidente Michel Temer tornado público mais cedo em que ele defende, entre outras afirmações, a "reunificação" do País em caso de aprovação do pedido de admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Para Jucá, que substituiu Temer na semana passada no comando do partido tendo como um dos objetivos blindá-lo de ataques, não há nada de negativo na fala dele a ser eventualmente explorado. Ele não quis tecer nenhuma comentário sobre se o episódio do vazamento em si.

"Se é isso que vazou, esse vazamento é um vazamento do bem, isso demonstra equilíbrio, tranquilidade, preparo do vice-presidente Michel Temer, preocupação com o Brasil, portanto, não é nada de negativa, que depõe contra o vice-presidente Michel Temer.

Ao contrário, mostra, independente de ser algo que devesse ser publicizado ou não, que ele está preparado, está tranquilo", destacou o peemedebista.

Jucá afirmou que a gravação mostra que Temer está preparado para assumir. Segundo ele, o vice é um homem público, com uma história grande e que tem muita experiência.

"Então, o presidente Michel Temer (sic) não tem uma bagagem de ontem, tem uma bagagem de muito tempo e, se for necessário utilizar essa bagagem e essa experiência a favor do País, sem dúvida nenhuma ele estará preparado", frisou.

O senador destacou que "de forma nenhuma" o áudio mostra Temer como articulador do golpe, como diz o governo.

Ele disse que o vice não tem o poder de decidir como a Câmara vai votar, assim como Temer não preside o PMDB por enquanto para não se dizer que ele esteja atuando no partido "a favor de determinada decisão".

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