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Audiência entre Sabesp e sindicato termina sem acordo

Primeira audiência de conciliação envolvendo a Sabesp e sindicato dos trabalhadores de São Paulo terminou sem acordo, mas greve pode ser adiada


	Sabesp: a estatal se comprometeu a paralisar as demissões
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Sabesp: a estatal se comprometeu a paralisar as demissões (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2015 às 18h28.

São Paulo - A primeira audiência de conciliação envolvendo a Sabesp e o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema) terminou sem acordo.

No entanto, a estatal se comprometeu a paralisar as demissões e o sindicato concordou em manter as atividades até que o processo seja julgado pela relatoria no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, o que deve acontecer na próxima semana - depois da data prevista para início da greve pelo Sintaema.

O sindicato, porém, ainda pode optar por iniciar a greve na próxima quinta-feira, 19, como era previsto inicialmente. Uma assembleia convocada para o dia 18 vai decidir pela paralisação ou pela manutenção do acordo feito nesta segunda-feira, 16, sob a mediação do Tribunal.

"Ainda existe a possibilidade de a greve começar no dia 19. A solução não é só suspender as demissões. Queremos que a empresa readmita trabalhadores ou abra concurso para contratar", disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o secretário-geral do Sintaema, Antônio da Silva.

"No dia 18 vamos avaliar e decidir se suspenderemos a greve ou não", acrescentou, argumentando que isso dependerá de um posicionamento da Sabesp.

Na última quinta-feira, o Sintaema entrou com uma ação cautelar no Tribunal após cortes realizados pela Sabesp que caracterizariam "dispensa em massa".

O sindicato, que contabiliza 399 demissões em todo o Estado, fez pedido liminar para que os trabalhadores dispensados sejam reintegrados.

Na audiência realizada hoje, o presidente do Sintaema, Renê Vicente dos Santos, afirmou que a Sabesp dispensou mais de 2% de seu quadro de funcionários, o que caracterizaria "demissão em massa". A companhia, por sua vez, alegou que os desligamentos ocorridos têm respaldo em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado anteriormente com o Ministério Público, que prevê a dispensa de pessoas já aposentadas.)

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