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Atuação do STF é reprovada por 39% da população, diz Datafolha

Reprovação do tribunal se equipara a do presidente Jair Bolsonaro, mas ainda assim é menor que a do Congresso Nacional

STF: para 38%, o desempenho do STF é regular, e 4% não opinaram (Rosinei Coutinho/SCO/STF/Divulgação)

STF: para 38%, o desempenho do STF é regular, e 4% não opinaram (Rosinei Coutinho/SCO/STF/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2019 às 11h29.

Última atualização em 30 de dezembro de 2019 às 06h47.

São Paulo — Em pesquisa divulgada neste domingo pelo jornal Folha de S. Paulo, o instituto Datafolha apontou que apenas 19% da população brasileira aprova a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a pesquisa, 39% dos entrevistados têm uma imagem ruim ou péssima da Corte.

Para 38%, o desempenho do STF é regular. 4% não opinaram.

A reprovação é equivalente a do presidente Jair Bolsonaro (36%, de acordo com pesquisa divulgada no começo de dezembro), mas ainda assim menor que a do Congresso Nacional, que é reprovado por 45% da população.

Esta foi a primeira vez que o Datafolha fez uma pesquisa sobre o STF na mesma escala das avaliações sobre o governo Bolsonaro e o Congresso. Assim, a comparação é possível. Como é o primeiro levantamento em relação ao Supremo com esse formato, não há série histórica disponível que permita dizer se a popularidade da Corte aumentou ou subiu, apenas fazer a comparação com os outros poderes.

Na pesquisa, foram ouvidas 2.948 pessoas nos dias 5 e 6 de dezembro em 176 municípios de todas as regiões.

A reprovação do STF cresce, atingindo 44%, nos municípios com mais de 500 mil habitantes e nas capitais e regiões metropolitanas (42%). O ápice da reprovação é entre as cidades mais ricas (58%), que têm renda familiar mensal superior a dez salários mínimos.

As taxas também mudam conforme o grau de escolaridade do entrevistado. Quanto mais estudo ele tem, maior costuma ser a reprovação à atuação do STF.

Entre os que têm ensino fundamental, 34% consideram o trabalho da corte ruim ou péssimo. Entre os que têm ensino médio, são 40%.

O percentual chega a 48% quando é analisada a faixa da população com ensino superior.

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