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Atrasar calendário da reforma sanará dúvidas, diz deputado

Aguinaldo Ribeiro acredita que os parlamentares estão convictos da necessidade da reforma, mas que eles ainda têm dúvidas pontuais

Aguinaldo Ribeiro: "É o tempo necessário para que todas essas dúvidas estejam dirimidas na base e que haja um ambiente de convencimento dentro da Casa para aprovação da matéria" (Agência Câmara/Agência Câmara)

Aguinaldo Ribeiro: "É o tempo necessário para que todas essas dúvidas estejam dirimidas na base e que haja um ambiente de convencimento dentro da Casa para aprovação da matéria" (Agência Câmara/Agência Câmara)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de maio de 2017 às 16h40.

Brasília - O líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que o atraso no cronograma de apreciação da reforma da Previdência em virtude da invasão de manifestantes na comissão especial ontem será o tempo necessário para tirar dúvidas e convencer a base aliada da aprovação do texto.

Ribeiro acredita que os deputados estão convictos da necessidade da reforma, mas que eles ainda têm dúvidas pontuais.

"É o tempo necessário para que todas essas dúvidas estejam dirimidas na base e que haja um ambiente de convencimento dentro da Casa para aprovação da matéria", disse Ribeiro.

Devido à invasão de agentes penitenciários, a sessão de apreciação dos destaques ao texto-base ficou para terça-feira, 9.

Ainda não há data para a primeira votação da medida em plenário.

Sinalizando que ainda não há os 308 votos necessários para aprovar, em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o líder disse que se trata de matéria complexa e que há detalhes que "impactam na convicção" do parlamentar, que por sua vez precisa sentir "segurança" para votar a favor do texto.

"Ao sentir essa segurança, estará criado esse ambiente para se aprovar a matéria", concluiu.

O deputado negou que o atraso na votação seja uma sinalização negativa para o mercado, já que o governo vem aprovando medidas importantes, como a reforma trabalhista e o projeto da terceirização irrestrita.

"Nós temos vencido em cada embate", comentou.

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