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Ato pró-Lula interdita Avenida Paulista na altura do Masp

Está prevista a presença do próprio Lula, além da presidente do PT Gleisi Hoffmann e da ex-presidente Dilma Rousseff

Lula: foi exposta uma enorme faixa com a inscrição "Eleição sem Lula é fraude" (Paulo Whitaker/Reuters)

Lula: foi exposta uma enorme faixa com a inscrição "Eleição sem Lula é fraude" (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de julho de 2017 às 18h09.

Última atualização em 20 de julho de 2017 às 20h59.

São Paulo - Manifestantes tomam as duas pistas da Avenida Paulista, na altura do Masp, para o ato em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo "fora, Temer", "Diretas Já" e contra as reformas trabalhista e da Previdência.

Eles já ocupam três quarteirões, até as proximidades do prédio da Fiesp.

O ato conta com dois carros de som e a presença de representantes da CUT, Sindicato dos Bancários, da UGT, PT, PCdoB e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil. Foi exposta também uma enorme faixa com a inscrição: "Eleição sem Lula é fraude".

Está prevista a presença do próprio Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff. A Polícia Militar informou que não irá divulgar a estimativa de público.

O presidente municipal do PT, Paulo Fiorilo, puxou um coro em homenagem ao ex-assessor especial da presidência, Marco Aurélio Garcia, falecido nesta quinta-feira, e a ex-primeira dama Dona Marisa Letícia.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e o líder do MTST, Guilherme Boulos, chegaram no início da noite ao ato da Paulista.

O deputado federal Carlos Zarattini(PT-SP) foi um dos primeiros a discursar e pedir para que "a população se organize para realizar uma série de manifestações no próximo dia 2 de agosto".

Nesse dia, precisamos tomar as ruas, fábricas e escolas para que o Congresso afaste o presidente Michel Temer".

A organização do ato pediu, em determinado momento, uma vaia para o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) - já que a administração municipal, segundo os manifestantes, estariam filmando o ato.

Doria foi chamado de "autoritário" e responsável por uma tentativa de "desmonte dos movimentos sociais da cidade".

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