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Ato pró-Dilma não poderá acontecer na Paulista, diz Alckmin

A decisão foi tomada sob alegação de que a manifestação pró-impeachment foi marcada antes e é preciso todo cuidado para evitar um confronto


	Protesto contra o pedido de impeachment: manifestantes não protestarão sob alegação de que a manifestação pró-impeachment foi marcada antes e é preciso todo cuidado para evitar um confronto
 (Lula Marques/Agência PT/Fotos Públicas)

Protesto contra o pedido de impeachment: manifestantes não protestarão sob alegação de que a manifestação pró-impeachment foi marcada antes e é preciso todo cuidado para evitar um confronto (Lula Marques/Agência PT/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2016 às 12h50.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta terça-feira, 8, que não será permitido ato pró-Dilma Rousseff neste domingo, dia 13, na Avenida Paulista, data em que grupos que defendem o impeachment da petista organizam um ato.

A determinação de que grupos de esquerda, como a CUT e o MST, não poderiam se manifestar na avenida localizada na área central de São Paulo neste domingo já havia sido anunciada pelo secretário de Segurança do Estado, Alexandre de Moraes, sob alegação de que a manifestação pró-impeachment foi marcada antes e é preciso todo cuidado para evitar o confronto entre grupos antagônicos.

Em entrevista à rádio Jovem Pan, nesta manhã, Alckmin disse que a segurança dos manifestantes está garantida no dia 13 e que não serão permitidos atos pró e contra o impeachment nos mesmos local e horário.

"Nossa posição é extremamente clara, temos que apressar uma decisão, o Brasil não aguenta mais uma espiral recessiva sem precedente", afirmou.

"A situação política se agravou ainda mais e domingo estamos preparados aqui em São Paulo para oferecer toda a segurança para que as pessoas possam se manifestar."

"Havia uma solicitação para ter uma outra manifestação no sentido contrário e dissemos: no mesmo local não pode. Esse pleito a favor do impeachment e contra a corrupção já estava pré-agendado há mais de um mês, não tinha nada a ver com a operação ocorrida na semana passada (condução coercitiva de Lula)", disse Alckmin, em referência à 24ª fase da Lava Jato.

"É direito constitucional o direito à manifestação, mas é dever do poder público garantir a tranquilidade e a manifestação da população, a polícia está preparando um trabalho pormenorizado", disse o governador.

Sobre a condução coercitiva de Lula, na Sexta-feira (4) para depor no âmbito da Lava Jato, o tucano disse à Jovem Pan que Lula não deveria usar subterfúgio para fugir da Justiça.

"Todos são iguais perante a lei, aliás, quem foi presidente, governador, prefeito tem até mais responsabilidade e mais dever do que o cidadão comum em prestar conta porque conhece a lei e sabe o que pode e não pode."

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