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Ato em solidariedade a Lula reúne 1,5 mil pessoas

Ato acontece em frente ao Instituto Lula


	Vestindo camisetas vermelhas do PT e da CUT, manifestantes se reuniram em frente ao Instituto Lula
 (Rita Azevedo/Exame.com)

Vestindo camisetas vermelhas do PT e da CUT, manifestantes se reuniram em frente ao Instituto Lula (Rita Azevedo/Exame.com)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2015 às 16h24.

São Paulo - Cerca de 1.500 pessoas, segundo a Polícia Militar, participam de um ato em solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste domingo na frente do Instituto Lula, no Ipiranga, zona Sul de São Paulo.

Vestindo camisetas vermelhas do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), os manifestantes entoam gritos de guerra em defesa do ex-presidente e da presidente Dilma Rousseff. A bateria da escola de samba Acadêmicos do Brás anima os manifestantes que também usaram sinalizadores com fumaça vermelha, a cor do PT.

Segundo o presidente do diretório estadual do PT de São Paulo, Emídio de Souza, o objetivo do ato é um desagravo a Lula. O instituto foi alvo de uma bomba caseira no dia 30 de junho. "Isso aqui não tem nenhum sentido de enfrentamento ao protesto da avenida Paulista.

O ato pela defesa da democracia (e de Dilma) será no dia 20", disse ele. Além das manifestações pró-Lula e Dilma, o ato prevê uma jornada de debates sobre a democracia com a participação de sindicalistas, líderes de movimentos sociais e juristas contrários ao impeachment de Dilma.

À PM, os organizadores do ato falaram na possibilidade de reunir até 9 mil pessoas até 18h. Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, só de São Bernardo devem vir 3 mil pessoas.

De manhã, um grupo de 200 metalúrgicos fez um ato em defesa de Lula na frente da casa do ex-presidente, em São Bernardo. "É preciso que as pessoas se manifestem contra a violência e a intolerância", disse Marques. Entre os presentes estão sindicalistas, militantes do PT e de movimentos sociais ligados ao partido.

O ex-presidente Lula não compareceu ao ato. Segundo Rafael Marques, ele não foi convidado. "Achamos que não tinha necessidade", justificou o sindicalista.

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