Palacio do congresso Nacional - Brasilia - DF Capital do Brasil - Politica Foto: Leandro Fonseca data: 16/08/2022
Repórter especial de Macroeconomia
Publicado em 8 de janeiro de 2024 às 06h06.
Um ato em memória aos ataques do 8 de janeiro de 2023, que ocorreram em Brasília, será realizado nesta segunda-feira, 8, no Salão Negro do Congresso Nacional. O evento reunirá 500 convidados e terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, de governadores, parlamentares, ministros e outras autoridades.
Também é esperada a presença dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Com o slogan “Democracia Inabalada”, o evento foi capitaneado por Lula e tem previsão de começar às 15h. Antes, às 14h, Barroso participará da abertura da exposição “Após 8 de janeiro: Reconstrução, memória e democracia”, na sede do STF.
Na abertura da cerimônia no Congresso está previsto que a ministra da Cultura, Margareth Menezes, interpretará o Hino Nacional. Em seguida, será exibido um vídeo institucional. Na sequência, vão discursar os presidentes dos Três Poderes e outras autoridades.
Os atos de vandalismo de 8 de janeiro foram desaprovados por 89% dos brasileiros, segundo pesquisa da Genial/Quaest, divulgada no último domingo, 7. Apenas 6% disseram aprovar o ataque que depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do STF. Outros 4% não souberam ou preferiram não responder.
Pesquisa anterior apontou que a desaprovação em relação ao 8 de janeiro era maior, com 94%. Apenas 4% aprovavam e 2% não sabiam responder no levantamento passado.
Como consequência dos atos de vandalismo praticados em Brasília, 1.406 pessoas foram denunciadas por associação criminosa armada, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado. Pelo menos 30 já foram condenadas. As penas chegam a até 17 anos de prisão.
Dos denunciados, 1.121 acusados aguardam a possibilidade de fazer um acordo de não persecução penal. Em caso de chancela pelo Judiciário, os acusados ficam proibidos de comunicar em redes sociais e têm de usar tornozeleira eletrônica. Outras 66 pessoas ainda estão presas em Brasília.