Polícia Militar do Rio: a PM reforçou seu efetivo, e cerca de 80 PMs acompanharam o protesto (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2016 às 21h29.
Rio - Uma manifestação contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que estabelece limites para os gastos públicos, e contra a nova Lei do Pré-Sal terminou em tumulto no centro do Rio.
Um grupo de manifestantes mascarados atiraram fogos contra o Batalhão de Choque da PM, que reagiu com bombas de gás para dispersar o tumulto.
Organizado na internet, o ato contava com a presença de entidades sindicais e estudantis. Munidos de faixas e cartazes, os manifestantes criticavam o que seriam cortes nas verbas da saúde e da educação, caso a PEC seja aprovada em segundo turno. Muitos também pediam a saída do presidente, Michel Temer.
A confusão aconteceu em frente à sede da Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na Avenida Chile. O confronto durou poucos minutos. Após a reação da polícia, os manifestantes se dispersaram.
Durante o tumulto, a circulação do VLT chegou a ser interrompida nos dois sentidos da Rio Branco, no trecho entre Almirante Barroso e Cinelândia. O transito na região também foi desviado. A confusão também pegou de surpresa quem deixava o trabalho no início da noite.
Segundo testemunhas, o grupo de mascarados parecia organizado, estava munido de mochilas e armou barricadas com sacos de lixo. Os manifestantes deixaram a Cinelândia por volta das 19h em direção à Avenida Chile, passando pela Avenida Rio Branco, principal via do Centro.
A Polícia Militar reforçou seu efetivo, e cerca de 80 PMs acompanharam o protesto. A manifestação transcorria de forma pacífica até o momento em que ela chegou à sede da Petrobras. Depois da confusão, o grupo voltou à Cinelândia e ficou concentrado em frente ao Teatro Municipal.