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Ato contra intolerância lembra morte de estudante na UFRJ

Ato no prédio da reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro lembrou a morte do estudante Diego Vieira Machado, no último dia 4


	UFRJ: Diego era gay, negro e nortista, o que pode ter contribuído para sua morte
 (Wikimedia Commons)

UFRJ: Diego era gay, negro e nortista, o que pode ter contribuído para sua morte (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2016 às 22h21.

Um ato no prédio da reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lembrou, nesta segunda-feira (11), a morte do estudante Diego Vieira Machado, no último dia 4.

O corpo do jovem ainda está no Instituto Médico-Legal (IML), e a universidade se ofereceu à Secretaria de Segurança do Estado para ajudar na perícia, a fim de facilitar a liberação.

O reitor da UFRJ, Roberto Leher, classificou de “protofascismo” os atos de intolerância crescentes no país. Diego era gay, negro e nortista, o que pode ter contribuído para sua morte.

“A universidade é essa instituição capaz de produzir conhecimento que joga um olhar crítico a concepções eurocêntricas, arcaicas, toscas. Os que professam o ódio são fortes enquanto operam no subterrâneo”, diz o reitor, em nota distribuída pela universidade.

Segundo a assessoria da UFRJ, Leher citou a campanha "Não se Cale", lançada em maio, contra manifestações de racismo, LGBTfobia, violência contra mulheres e diversas formas de opressão no ambiente universitário.

Cerca de 100 pessoas participaram do ato, entre professores, estudantes, servidores técnicos-administrativos e funcionários terceirizados ao ato, convocado pela reitoria.

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