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Ativistas pró-impeachment acampam em frente à casa de Cunha

Integrantes do Movimento Brasil Livre estão acampados desde às 20 horas e pretendem continuar no local até a próxima semana


	Presidente da Câmara, Eduardo Cunha pertence ao PMDB do Rio de Janeiro
 (Antonio Cruz/ Agência Brasil)

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha pertence ao PMDB do Rio de Janeiro (Antonio Cruz/ Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2015 às 06h51.

Brasília - Integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL), um dos grupos que defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff, estão acampados diante da residência oficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em Brasília.

A intenção dos cerca de 30 manifestantes que se revezarão no local até a próxima semana é pressionar para que o peemedebista acate o pedido de impeachment apresentado por eles no primeiro semestre deste ano.

Os ativistas chegaram ao local por volta das 20 horas. Quando Cunha chegou à residência, cumprimentou os ativistas e fez selfies com eles.

"Ele está bastante popular. Já que o governo está impopular e ele rachou com o governo, ele está popular", disse o estudante de economia Maurício Bento, 23, coordenador do MBL Brasília.

O Movimento Brasil Livre apresentou pedido de impeachment a Cunha em maio. Há duas semanas, o presidente da Câmara afirmou que está consultando juristas, além de assessores da Casa , e que deve se manifestar sobre o assunto em meados de agosto.

"Com o presidente da Câmara que não faz parte da base do governo, achamos que é o momento ideal para pressioná-lo e para conseguir o impeachment. Convencê-lo a aceitar o pedido é essencial, um grande passo rumo à nossa meta do impeachment", afirmou Bento.

O militante, que negou ser defensor de Cunha, criticou a cobertura da mídia sobre a denúncia feita pelo lobista Julio Camargo, que, em delação premiada, acusou o presidente da Câmara de pedir US$ 5 milhões em propina no esquema de corrupção da Petrobrás.

"Não sou advogado dele, mas é impressionante como que cem vezes em que a presidente (Dilma Rousseff) é mencionada e tratam isso como trivial. Uma vez que isso (denúncia contra Cunha) é mencionado, vira uma bomba na mídia toda. A cobertura não tem sido muito justa", disse o estudante.

A partir da semana que vem, quando os parlamentares voltam às atividades no Congresso, o MBL pretende fazer atos na sede do Legislativo.

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