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Ativista do Greenpeace é recebida por Tarso Genro

Ana Paula Maciel agradeceu o apoio por sua libertação, mas criticou as usinas de carvão no Rio Grande do Sul


	Avista do Greenpeace, Ana Paula Maciel, chega em Porto Alegre: bióloga passou dois meses presa na Rússia
 (REUTERS/Edison Vara)

Avista do Greenpeace, Ana Paula Maciel, chega em Porto Alegre: bióloga passou dois meses presa na Rússia (REUTERS/Edison Vara)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 19h11.

Porto Alegre - A bióloga brasileira Ana Paula Maciel, 31 anos, militante ambientalista que passou dois meses presa e outros 40 dias retida na Rússia, se encontrou na manhã desta segunda-feira, 30, com o governador gaúcho Tarso Genro. Na reunião, no Palácio Piratini, sede do governo, a ativista do Greenpeace agradeceu o apoio por sua libertação - "sem o apoio do governo do RS e da presidenta Dilma Rousseff eu não estaria aqui hoje"- , mas criticou as usinas de carvão no RS.

"O carvão é uma das fontes de energia mais perigosas para o clima, porque emite uma grande quantidade de carbono à atmosfera. Sabemos também que as reservas de carvão do Estado são de má qualidade, o que piora a situação. Já existem alternativas tecnológicas para se gerar energia limpa e renovável. Agora precisamos de vontade política", ressaltou.

Em resposta, Tarso Genro chamou a atenção para o investimento do governo gaúcho em energia limpa, como a eólica, e em formas mais eficientes ecologicamente de lidar com os combustíveis fósseis.

Ana Paula fez críticas também à exploração do pré-sal. Segundo ela, é grande a possibilidade de uma catástrofe com o vazamento de prtróleo no mar da costa brasileira. "Estamos arriscando um derramamento tão sério e catastrófico quanto o do Golfo do México."

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