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"Atitude irresponsável do governo", diz Marina sobre PEC do Teto

Projeto foi aprovado em 2016 e considerado uma das principais medidas da área econômica do governo do presidente Michel Temer

Marina Silva: "Os mais afetados serão os índios, porque nesse congelamento quem está pagando o preço é a Saúde, Educação, é o cuidado com as comunidades mais vulneráveis" (Adriano Machado/Reuters)

Marina Silva: "Os mais afetados serão os índios, porque nesse congelamento quem está pagando o preço é a Saúde, Educação, é o cuidado com as comunidades mais vulneráveis" (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de abril de 2018 às 17h56.

Brasília - Pré-candidata da Rede à Presidência, a ex-ministra Marina Silva classificou como "irresponsável" e "populista" a PEC do Teto, que impõe um limite para os gastos públicos nos próximos 20 anos. O projeto foi aprovado em 2016 e considerado uma das principais medidas da área econômica do governo do presidente Michel Temer.

"As políticas públicas no Brasil estão sofrendo um golpe, sobretudo com atitude irresponsável do governo em congelar os gastos em 20 anos. Os mais afetados serão os índios, porque nesse congelamento quem está pagando o preço é a Saúde, Educação, é o cuidado com as comunidades mais vulneráveis", disse Marina.

Para Marina, o controle dos gastos públicos deveria ser feito via lei orçamentária e não com a aprovação de uma alteração na Constituição. "Ele deveria fazer isso pela lei orçamentária e não fazendo populismo através de uma PEC engessando o gasto público, quando a gente tem a expectativa, se Deus quiser, de o País voltar a crescer e poder voltar a aplicar recursos em programas sociais, de Saúde, Educação, de Segurança Pública", afirmou.

A pré-candidata da Rede participou nesta terça-feira, 24, de uma atividade no Acampamento Terra Livre, onde defendeu a volta da política de demarcações de terras indígenas. Pela manhã, Marina também foi a um evento com estudantes em Ceilândia, região pobre de Brasília.

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