Massacre em Suzano: pelo menos dez pessoas morreram em tiroteio nesta quarta-feira (13) (Amanda Perobelli/Reuters)
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2019 às 18h28.
Última atualização em 11 de fevereiro de 2020 às 16h34.
São Paulo — Um dos assassinos que abriu fogo contra alunos da Escola Estadual Professor Raul Brasil nesta quarta-feira (13), atirou no comparsa e depois cometeu suicídio.
Guilherme Tauci Monteiro, de 17 anos, atirou em Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, e depois se matou. As informações foram divulgadas pela polícia e pelo site de notícias G1.
Ambos são antigos alunos da escola. O mais novo, segundo o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, João Camilo Pires, estudou no colégio até o ano passado. Dez pessoas morreram no ataque.
Os atiradores tinham um pacto, segundo a polícia, de que se suicidariam depois do massacre. A investigação também mostrou que Tauci e Castro fizeram pesquisas recentes sobre atos semelhantes em escolas norte-americanas.
Os dois atiradores chegaram encapuzados e traziam consigo armas de fogo, um machado, coquetéis molotov e até um arco e flecha.
Segundo o secretário, ainda não se sabe a motivação do crime. “É a grande busca: qual foi a motivação dos antigos alunos”, disse. Foram realizadas buscas na casa dos assassinos, e pertences foram recolhidos.
Os dois aparentemente foram recebidos por Marilena Ferreira Vieira Umezo, coordenadora pedagógica.
Marilena Ferreira Vieira Umezo, coordenadora pedagógica
Eliana Regina de Oliveira Xavier, funcionária da escola
Kaio Lucas da Costa Limeira, aluno
Clayton Antonio Ribeiro, aluno
Caio Oliveira, aluno
Samuel Melquíades Silva de Oliveira, aluno
Douglas Murilo Celestino, aluno
Jorge Antonio de Moraes, comerciante, morto antes da entrada dos assassinos na escola; ele é tio de Guilherme, um dos assassinos.
Leticia Melo Nunes
Samuel Silva Felix
Beatriz Gonçalves
Anderson Carrilho de Brito
Murilo Gomes Louro Benite
Jennifer Silva Cavalcanti
Leonardo Vinicius Santana
Adna Bezerra
Guilherme Ramos
*ERRATA: O texto foi corrigido porque, inicialmente, havia a informação de que o estudante Pablo Henrique Rodrigues era uma das vítimas fatais do massacre, quando, na verdade, a vítima é Kaio Lucas da Costa Limeira. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o tio de Kaio disse que o menino estava caído e encontraram o documento de Pablo perto quando fizeram o socorro. Ao divulgarem os nomes, a mãe do menino que perdeu o RG (Pablo) ligou no IML e avisou que seu filho estava vivo e em casa.