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Atirador do Exército é acusado de estuprar menino de 11 anos em SP

Crime teria acontecido em Peruíbe; vítima reconheceu suposto autor

Abuso sexual: Crescem denúncias no Chile (Laura Benvenuti/Thinkstock)

Abuso sexual: Crescem denúncias no Chile (Laura Benvenuti/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de março de 2018 às 16h43.

Última atualização em 25 de março de 2018 às 16h48.

Sorocaba - Um atirador do Exército foi detido neste sábado, 24, em Peruíbe, litoral sul do Estado de São Paulo, após ser apontado como autor do estupro de um menino de 11 anos. O crime teria acontecido há pouco mais de uma semana, mas o suspeito só foi identificado e preso depois de ser visto pelos pais do menor circulando de moto pela cidade.

O acusado, de 19 anos, incorporado ao Tiro de Guerra 02/90, de Peruíbe, negou o crime, mas foi reconhecido pela vítima. A Polícia Civil requisitou exame pericial para confirmar se houve abuso. Por não ter havido flagrante, o suspeito foi liberado. A polícia aguarda o laudo da perícia para eventual pedido de prisão.

De acordo com a denúncia, o menino foi abordado pelo suspeito quando voltava para casa, após uma aula de educação física no Ginásio de Esportes do município. O atirador o levou para um matagal onde aconteceu o abuso. Para submetê-lo, o militar teria torcido o braço do garoto e depois o abandonou no local.

Ao chegar em casa, o menino passou mal e foi levado para o pronto-socorro da cidade, onde teria sido constatado o abuso. O garoto descreveu para os pais as características físicas do suspeito, bem como da moto e da mochila que ele usava.

No sábado, o casal avistou uma pessoa com as mesmas características e acionou a polícia. Agentes de trânsito localizaram a moto e entraram em contato com a Polícia Militar. O suspeito foi detido na Avenida Governador Mário Covas. Na delegacia, ele negou o crime, mas foi indiciado em inquérito como suspeito de estupro.

A Divisão de Relações com a Mídia do Exército Brasileiro informou que vai acompanhar a investigação da Polícia Civil e as decisões da justiça para decidir o futuro do atirador do Tiro de Guerra. A identidade do suspeito não foi divulgada. Conforme a Polícia Civil, até a tarde deste domingo, 25, ele não tinha constituído advogado para acompanhar a investigação.

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