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Atentado de Nice leva Brasil a revisar segurança olímpica

"Vamos ter de revisar as medidas, ampliar as barreiras, as revistas. Vamos ter de adotar uma segurança muito mais rígida", afirmou o ministro


	Olimpíada: "Precisamos fazer uma auditoria sobre nosso planejamento para ver se existe alguma lacuna"
 (Divulgação / Site Brasil 2016)

Olimpíada: "Precisamos fazer uma auditoria sobre nosso planejamento para ver se existe alguma lacuna" (Divulgação / Site Brasil 2016)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2016 às 15h40.

Genebra - Em uma tentativa de tranquilizar estrangeiros que estejam planejando ir aos Jogos do Rio, em agosto, o Comitê Olímpico Internacional (COI) garantiu que o governo brasileiro está "fazendo tudo o que pode para garantir a segurança antes e durante o evento" e que não hesitará em reforçar as medidas.

Em um comunicado emitido nesta sexta-feira, a entidade apontou que a "segurança é prioridade máxima e que existem planos bem desenvolvidos cobrindo todo potencial contingência".

atentado em Nice que matou mais de 80 pessoas ocorreu um dia depois que os serviços de inteligência da França anunciaram que o evento no Brasil era alvo de planos terroristas.

"A segurança dos Jogos é responsabilidade das autoridades locais e não temos dúvidas de que eles vão prever medidas extras se considerarem necessário", indicou o COI.

"Eles são os especialistas e temos total confiança de que vão tomar as medidas apropriadas para realizar Jogos seguros em 2016", declarou a entidade em Lausanne.

O COI voltou a insistir que 85 mil pessoas atuarão para garantir a segurança do evento, em agosto. Em junho, o comitê deixou claro ao governo federal que não poderiam faltar recursos para a segurança.

A pressão acabou levando o governo estadual do Rio a decretar estado de calamidade pública para ter acesso aos recursos do governo federal, avaliados em quase R$ 3 bilhões.

Nesta sexta-feira, o presidente do COI, Thomas Bach, enviou uma carta de condolências ao presidente da França, François Hollande, em que condenou os ataques e reiterou a solidariedade do movimento olímpicos aos franceses.

No próximo ano, Paris concorrerá ao direito de sediar os Jogos de 2024 e a questão da segurança será central.

Notícia atualizada às 15h40

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