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Ataques a bancos crescem 57% em 2012, mostra pesquisa

Levantamento indica que em 2012 houve 2.530 ataques a bancos no país


	Caixa eletrônico: São Paulo é o estado que lidera o ranking, com 492 ataques
 (Antonio Cruz/ABr/Exame)

Caixa eletrônico: São Paulo é o estado que lidera o ranking, com 492 ataques (Antonio Cruz/ABr/Exame)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2013 às 11h47.

Brasília – Pesquisa divulgada hoje (24) indica que em 2012 houve 2.530 ataques a bancos no país, um crescimento de 56,89% na comparação com 2011. A média diária ficou em 6,92 ocorrências. No ano passado, foram contabilizados 773 assaltos e tentativas de assalto, o que representa um aumento de 18,22% em relação a 2011. Os arrombamentos a agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos somaram 1.757, alta de 83,21%. Em 2011, foram registrados 1.612 ataques, sendo 653 assaltos e 959 arrombamentos.

Os dados estão na 4ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, feita pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com apoio do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O levantamento foi feito com base em dados divulgados pela imprensa, estatísticas de secretarias de Segurança Pública e informações de sindicatos e federações de vigilantes e bancários.

Segundo a Contraf-CUT, o total de casos deve superar as estatíticas, devido à dificuldade de levantar informações em alguns estados e pelo fato de nem todas as ocorrências serem noticiadas.

São Paulo é o estado que lidera o ranking, com 492 ataques. Em seguida vêm Minas Gerais (301), o Paraná (214), a Bahia (210) e Mato Grosso (185).

Por regiões, o Sudeste, onde fica a maioria das agências, concentra o maior número de ações criminosas contra bancos, com 877 ocorrências. O número representa 35% do total dos ataques registrados no país. Em seguida aparecem as regiões Nordeste, com 650 (26% dos casos); Sul, com 519 (20%); Centro-Oeste, com 350 (14%); e Norte, com 134 (5%).

Em 2012, 57 pessoas foram assassinadas, uma média de quase cinco mortes por mês – um aumento de 16,3% em relação a 2011, quando foram registradas 49 mortes, e de 147,8% em comparação com 2010 (23).

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