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Ataque em Campinas não muda disposição em liberar armas, diz Onyx

Para o futuro ministro da Casa Civil, os governos petistas desrespeitaram a vontade da população que votou contra o desarmamento no referendo de 2005

Onyx: "Bolsonaro pretende respeitar a vontade expressa pela maioria da população naquele momento, o direito à legítima defesa" (Valter Campanato/Agência Brasil)

Onyx: "Bolsonaro pretende respeitar a vontade expressa pela maioria da população naquele momento, o direito à legítima defesa" (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de dezembro de 2018 às 14h28.

Última atualização em 12 de dezembro de 2018 às 14h35.

O ministro extraordinário da Transição, Onyx Lorenzoni, afirmou na terça-feira, 11, que o tiroteio que terminou com cinco pessoas mortas na Catedral Metropolitana de Campinas (SP) não vai mudar a disposição do futuro governo em liberar a posse de armas de fogo no País. "São coisas completamente diferentes", disse.

Para Onyx, os governos do PT, com o auxílio do MDB, desrespeitaram a vontade da população que votou contra o desarmamento no referendo sobre o tema em 2005. "O presidente [Jair Bolsonaro] pretende respeitar a vontade expressa pela maioria da população naquele momento, o direito à legítima defesa. Vamos respeitar isso dentro da lei", disse.

Bancadas

O ministro disse também que a equipe de transição pretende conversar com partidos da oposição na série de encontros com as bancadas da Câmara e do Senado. "Tem algumas áreas que vamos ter que enfrentar de transformações do Brasil no próximo ano que terão que ser fruto de um grande pacto nacional", disse.

Onyx afirmou que ainda é cedo para saber quantos deputados o futuro governo terá em sua base de apoio, mas contou que nesta quarta-feira, 12, a equipe de transição já terá conversado com cerca de 310 parlamentares.

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