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Assumir a presidência do PSDB foi um pedido de FHC, diz Alckmin

O governador de São Paulo disse que o ex-presidente defendeu seu nome como a melhor opção para uma unidade partidária

Alckmin: o governador falou que a presidência do partido só será decidida em encontro no dia 9 de dezembro (Gilberto Marques / Governo do Estado de SP/Divulgação)

Alckmin: o governador falou que a presidência do partido só será decidida em encontro no dia 9 de dezembro (Gilberto Marques / Governo do Estado de SP/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de novembro de 2017 às 17h29.

São Paulo - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta terça-feira, 28, que a decisão de assumir a presidência do PSDB foi feita após um pedido do ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.

O governador disse que o ex-presidente defendeu seu nome como a melhor opção para uma unidade partidária. "A disputa acaba deixando sequelas", afirmou Alckmin em referência a fala de FHC.

Em agenda em Ribeirão Preto (SP), o governador falou que a presidência do partido só será decidida em encontro no dia 9 de dezembro e que aceitará comandar a sigla "para promover a união e fortalecer o PSDB para ser um forte instrumento de mudança do Brasil". Nesse caso, diz o governador, "é lógico, é meu dever ajudar".

O governador negou ter conversado com o senador Aécio Neves (PSDB) sobre a presidência do PSDB. Sobre a reforma tributária proposta pelo governo federal, Alckmin disse ser a favor da medida. "Temos um modelo tributário complexo, que tem um custo muito elevado para as empresas e os contribuintes. Devemos simplificar esse modelo, desburocratizar".

Manifestação

Durante visita a Ribeirão Preto nesta terça, o governador enfrentou um protesto no Hospital das Clínicas. Os manifestantes, cerca de 20 e muitos deles funcionários da própria instituição, portavam cartazes e fizeram muito barulho. Aos gritos de "golpista", eles reclamavam de problemas na saúde pública, falta de reajuste para os professores e o vale-alimentação de R$ 8 dos servidores do Estado, valor que consideram baixo.

O governador tentou demonstrar tranquilidade com o protesto. "Já estou acostumado, desde a época do Mário Covas isso sempre acontece", disse. Para completar em seguida. "A gente tem de ter paciência".

Ele falou ainda que tem uma boa notícia para a categoria. "Nós vamos antecipar o pagamento do 13º salário, vai ser pago dia 15", explicou. "E estamos estudando sim, reajuste de salário e do vale refeição", finalizou.

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