Brasil

Associação protestará contra venda de áreas de institutos

Projeto de lei de Geraldo Alckmin autoriza a venda de áreas públicas de institutos de pesquisa para a iniciativa privada.


	Alckmin: Associação dos Pesquisadores Científicos protestará contra projeto de lei autorizado pelo governador de São Paulo
 (Marcelo Camargo/ABr)

Alckmin: Associação dos Pesquisadores Científicos protestará contra projeto de lei autorizado pelo governador de São Paulo (Marcelo Camargo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2016 às 18h48.

Ribeirão Preto - A Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) fará um protesto nesta terça-feira, 21, às 11 horas, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, capital paulista, contra o Projeto de Lei 328/2016, encaminhado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que autoriza a venda de áreas públicas de institutos de pesquisa para a iniciativa privada.

A tramitação do projeto para a venda de 16 áreas de pesquisa agrícola no Estado foi suspensa no início do mês pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ), que concedeu liminar ao deputado Carlos Neder (PT).

O deputado e a APqC justificaram que o projeto, encaminhado em regime de urgência, é inconstitucional e nem sequer passou por audiências públicas.

"Apesar da liminar expedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que veta provisoriamente a venda dos terrenos onde ficam os Institutos, a luta pela permanência deles continua", justificou a APqC.

São esperadas 500 pessoas no protesto desta terça-feira, que cobrará ainda a revitalização e aumento de recursos aos institutos de pesquisa e reposição dos quadros funcionais.

Acompanhe tudo sobre:PolíticosPolíticos brasileirosPolítica no BrasilPartidos políticoscidades-brasileirasMetrópoles globaisSão Paulo capitalGovernadoresGeraldo AlckminOposição políticaPSDBPrivatização

Mais de Brasil

STF propõe ao Congresso reajuste de 24% nos salários de servidores do Judiciário

Pedágio free flow começa a funcionar na BR-381 neste sábado; veja detalhes

STF julgará se há vínculo trabalhista entre motoristas, entregadores e apps como iFood e Uber

Aposentados do INSS vão receber R$ 2,5 bilhões em atrasados; veja quem tem direito