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Associação do RS oferece reserva de vacina contra covid-19 a juízes

A entidade diz que se trata apenas de uma consulta aos associados. Caso a vacina seja aprovado no Brasil, a previsão é que as duas doses custem 800 reais

 (Rafael Henrique/SOPA Images/Getty Images)

(Rafael Henrique/SOPA Images/Getty Images)

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Gilson Garrett Jr

Publicado em 29 de janeiro de 2021 às 17h03.

Última atualização em 29 de janeiro de 2021 às 19h35.

A Associação de Juízes Federais do Rio Grande do Sul (Ajufergs) abriu uma consulta a associados e familiares para reservar a vacina contra a covid-19. De acordo com o presidente, Rafael Martins Costa Moreira, a consulta está sendo feita com base em uma proposta da clínica Multivacinas a um custo previsto de 800 reais, considerando as duas doses. 

“Nós não estamos comprando vacinas ou prometendo, muito menos para ser aplicado hoje ou amanhã. Apenas manifestamos interesse na reserva dessa possível vacina com a empresa Multivacinas, caso seja aprovada pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. E se for aprovada a importação e a aplicação pela rede privada”, disse o presidente da entidade em entrevista à EXAME por telefone.

Ele ainda ressalta que nenhum contrato foi assinado até agora e que o movimento é apenas uma manifestação para uma eventual aplicação de vacinas. “Não existe dinheiro público envolvido nessa operação, não se trata de vacinas da rede pública, não há fura-fila e não afeta em nada o Plano Nacional de Vacinação”, disse.

Dos 185 associados, Rafael Moreira diz que a maior parte demonstrou interesse, mas que nenhum pagamento foi feito ou contrato assinado. Também esclarece que não há previsão de datas nem de como seria feita a aplicação. Ele explica que a negociação trata da vacina Covaxin, do laboratório indiano Bharat. 

Há duas semanas, representantes da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (Abcvac) foram até a Ásia para conhecer as instalações da fábrica do laboratório indiano e fecharam encomenda de 5 milhões de doses, voltadas para atender ao mercado corporativo. A negociação ainda depende de aprovação dos órgãos de vigilância do Brasil. A previsão é da chegada do primeiro lote em março.

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