Brasil

Associação de jornais condena ação da PM

Para a ANJ, "é inaceitável a prisão de repórteres e a brutalidade empregada" pela PM contra jornalistas, mesmo depois de serem identificados como tais

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 15h22.

São Paulo - A Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgou nota nesta sexta-feira, 14, condenando a ação da Polícia Militar no conflito com manifestantes que pediam a redução do preço da tarifa de ônibus.

Segundo a entidade, a ação policial "extrapolou o rigor cabível". Além disso, para o órgão, "é inaceitável a prisão de repórteres e a brutalidade empregada" pela PM contra jornalistas, mesmo depois de serem identificados como profissionais da imprensa.

Repórteres, fotógrafos e cinegrafistas foram alvo de ações questionáveis da Polícia Militar na noite de quinta-feira, 13, na região central de São Paulo. Os profissionais trabalhavam na cobertura do quarto grande protesto contra o aumento do preço das passagens, mas, mesmo assim, foram abordados com truculência pelos policiais.

Um deles, o repórter da revista "CartaCapital" Piero Locatelli, chegou a ser levado compulsoriamente para o 78.º Distrito Policial (Jardins), simplesmente por carregar vinagre, usado para amenizar os efeitos das bombas de gás lacrimogêneo.

A repórter Giuliana Vallone, da "Folha de S.Paulo", foi atingida por um disparo de bala de borracha no rosto. O fotógrafo Fábio Braga, do mesmo jornal, foi acertado três vezes.

Acompanhe tudo sobre:JornaisPolítica no BrasilProtestosTransporte públicoViolência policial

Mais de Brasil

Inmet prevê chuvas intensas em 12 estados e emite alerta amerelo para "perigo potencial" nesta sexta

'Tentativa de qualquer atentado contra Estado de Direito já é crime consumado', diz Gilmar Mendes

Entenda o que é indiciamento, como o feito contra Bolsonaro e aliados

Moraes decide manter delação de Mauro Cid após depoimento no STF