Brasil

Associação diz que migração de rádios para FM é urgente

O que preocupa a AESP são os custos para as licenças da migração para os radiodifusores


	Mudança de AM para FM: o que preocupa a AESP são os custos para as licenças da migração para os radiodifusores
 (Thinkstock)

Mudança de AM para FM: o que preocupa a AESP são os custos para as licenças da migração para os radiodifusores (Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 14h47.

Brasília - O presidente da Associação das Emissoras de Rádio e Televisão de São Paulo (AESP), Paulo Machado de Carvalho Neto, destacou nesta quarta-feira, 16, a urgência da migração das rádios AM para FM, devido à chamada "sujeira" no espectro utilizado pelas emissoras, com interferências e impossibilidade de integração com os smartphones.

Representando a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, Carvalho disse estar preocupado com o preço que será cobrado pelo governo para a emissão das outorgas do serviço FM.

Segundo ele, 58% das emissoras AM do país são empresas de médio porte e outros 40% são pequenas.

"As questões técnicas mais complexas já foram resolvidas, mas nossa angústia é sobre os custos para as licenças dessa migração para os radiodifusores. As emissoras já terão que fazer um grande investimento para adquirirem novos equipamentos", acrescentou.

Já o representante do Tribunal de Contas de União (TCU), Marcelo Barros da Cunha, disse que o órgão de controle não tem pressionado por preços elevados para as novas licenças de FM.

Ele destacou, no entanto, a deficiência na metodologia de cálculo adotada pelo Ministério das Comunicações para conceder outorgas de rádio e TV em anos anteriores.

"Notamos ausência de robustez nas metodologias de preços mínimos de pacotes de outorgas em processos passados e orientamos ao ministério adotar critérios mais precisos de precificação, o que tem sido feito. Não queremos aumentar a outorga, mas um valor justo. Não queremos que um preço elevado demais impossibilite o processo ou resulte em processos 'desertos', sem interessados", argumentou.

Acompanhe tudo sobre:MídiaServiçosTelevisãoTV

Mais de Brasil

Justiça nega pedido da prefeitura de SP para multar 99 no caso de mototáxi

Carta aberta de servidores do IBGE acusa gestão Pochmann de viés autoritário, político e midiático

Ministra interina diz que Brasil vai analisar decisões de Trump: 'Ele pode falar o que quiser'

Bastidores: pauta ambiental, esvaziamento da COP30 e tarifaço de Trump preocupam Planalto