Brasil

Associação alerta para diagnóstico precoce de Alzheimer

O mal de Alzheimer é uma doença degenerativa, sem cura, que provoca perda da capacidade de orientação, aprendizado e de linguagem


	Paciente com Alzheimer: apesar da doença não ter cura, o tratamento torna mais lento o avanço do mal
 (Jean-Francois Monier/AFP)

Paciente com Alzheimer: apesar da doença não ter cura, o tratamento torna mais lento o avanço do mal (Jean-Francois Monier/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2012 às 14h54.

Rio de Janeiro - Uma campanha para alertar sobre o avanço do mal de Alzheimer e esclarecer famílias sobre como apoiar o tratamento dos pacientes foi lançada hoje (4) pela Associação de Parentes e Amigos de Pessoas com Alzheimer (Apaz - Rio). A estimativa da entidade é que 6% dos 15 milhões de idosos no país sofram com a doença.

Para mostrar como a doença impacta no cotidiano do paciente e de seus familiares, foi feita uma performance pelo Grupo de Teatro Velhinhas de Santa Teresa. A ideia era esclarecer, de forma descontraída, os sintomas que começam com a perda de memória. A ação é parte de uma campanha mundial, promovida em setembro, quando é comemorado o Dia do Alzheimer (21).

O mal de Alzheimer é uma doença degenerativa, sem cura, que provoca perda da capacidade de orientação, aprendizado e de linguagem. O paciente fica “totalmente dependente” de ajuda para tarefas cotidianas como se alimentar e fazer a própria higiene, relata a presidente da associação, Maria Aparecida Guimarães - que por 14 anos conviveu com a doença da mãe.

Para ela, com o aumento da expectativa de vida da população mundial e do número de idosos - faixa em que a doença é mais frequente – novas campanhas de conscientização sobre os sinais e capacitação de profissionais para o diagnósticos precoce são necessárias. A doença não tem cura, reforça Aparecida, mas o tratamento torna mais lento o avanço do mal.

“O paciente, então, sofrerá menos com os efeitos colaterais, terá uma vida mais estável, sem muitas variações de humor, de depressão, de agressividade e isso também é importante para a família, para quem convive com o doente”, destacou a presidente da associação. Ela cobra a regulamentação, pelo Congresso Nacional, da profissão de cuidador de idoso.

O tratamento com medicamentos é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e conta com unidades de referência no Rio de Janeiro como o Hospital dos Servidores. Como as causas também não são conhecidas, o Ministério da Saúde recomenda manter a mente ativa por meio da leitura, jogos de memória, exercícios de lógica e atividades sociais em grupo.

Acompanhe tudo sobre:DoençasDoenças mentaisMal de AlzheimerSaúde

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP