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Assessor de Campos critica planejamento de governo Dilma

João Bosco de Almeida criticou nesta terça-feira o planejamento do governo federal para o setor de energia


	Gás natural: segundo assessor, gás terá um papel fundamental no futuro da matriz energética brasileira
 (Getty Images)

Gás natural: segundo assessor, gás terá um papel fundamental no futuro da matriz energética brasileira (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 12h51.

Brasília - O secretário de Infraestrutura de Pernambuco, João Bosco de Almeida, assessor para a área de energia do pré-candidato à presidência Eduardo Campos, criticou nesta terça-feira o planejamento do governo federal para o setor e disse que o gás natural terá um papel fundamental no futuro da matriz energética brasileira.

Almeida defendeu que o planejamento do futuro da matriz energética brasileira seja feito por meio de uma discussão com a sociedade, intermediada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e ratificada em forma de lei pelo Congresso Nacional.

"Estamos hoje sem planejamento energético e o planejamento do setor elétrico está na cabeça de duas ou três pessoas, não é participativo", disse ele, que participa nesta terça-feira de seminário promovido pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace).

Para ele, o CNPE precisa ter um ambiente de interlocução com especialistas e com a sociedade geral para discutir qual será a participação das diferentes fontes de energia no futuro da matriz energética. "Precisamos pactuar a matriz, através do Conselho, e as decisões do Conselho tem de ser legitimadas no Congresso Nacional".

Almeida disse que é preciso discutir, por exemplo, qual será o papel da energia nuclear no futuro. "Tem a questão nuclear, que é delicada, mas não vamos conseguir fugir desse debate", disse.

Ele, porém, avalia que o gás natural deverá ter um papel importante no futuro da geração do país. "A área do gás terá papel fundamental, à medida em que as reservas de grandes reservatórios (de hidrelétricas) não estão podendo responder ao que o país precisa e o clima tem surpreendido com muito mais força do que planejamos".

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