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Assentados e acampados que invadiram CNA deixam o local

O ato foi um protesto contra a indicação da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para ser ministra da Agricultura no segundo mandato da presidente Dilma

Frente Nacional de Luta: cerca de 50 pessoas permaneceram no edifício da CNA desde as 11h30 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Frente Nacional de Luta: cerca de 50 pessoas permaneceram no edifício da CNA desde as 11h30 (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 16h30.

Brasília - O grupo de assentados e acampados que invadiu no final da manhã desta segunda-feira, 15, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) deixou a sede da entidade nesta tarde, em Brasília.

Eram cerca de 50 pessoas que permaneceram no edifício da CNA desde as 11h30.

O ato foi um protesto contra a indicação da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para ser ministra da Agricultura no segundo mandato da presidente Dilma. Embora não confirmada oficialmente, Kátia deve ser nomeada para a pasta.

Os manifestantes são ligados ao Movimento Brasileiro dos Sem-Terra (MBST) e à Frente Nacional de Luta no Campo e Cidade (FNL).

Eles decidiram deixar a sede da CNA depois de uma reunião com a superintendência geral da Confederação e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), na qual pediram que a CNA intermediasse um contato com o Palácio do Planalto, visando o agendamento de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff.

Segundo Marco Antônio dos Santos, da FNL, uma comissão dos dois movimentos de sem terra se encontrará ainda hoje com um representante do governo para discutir o possível agendamento dessa reunião.

Está mantida, portanto, a solenidade de posse da Diretoria e Conselho Fiscal da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para o triênio 2014-2017, às 19h30.

Será o terceiro mandato de Kátia à frente da Confederação. Está prevista a participação da presidente Dilma na cerimônia.

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