Brasil

Assassinato de juíza no Rio: presidente a AMB defende mudanças na lei penal

O presidente da Associação dos Magistrados do Brasil, Nelson Calandra, defendeu mudanças na lei penal do país para torná-la mais rigorosa

Parentes e amigos da magistrada também clamaram por justiça (Reprodução)

Parentes e amigos da magistrada também clamaram por justiça (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2011 às 22h45.

Rio de Janeiro – Ao participar hoje (17) da missa de sétimo dia da morte da juíza Patrícia Acioli, na igreja do Colégio São Vicente de Paulo, em Niterói, o presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Nelson Calandra, defendeu mudanças na lei penal do país para torná-la mais rigorosa.

“Precisamos mudar a legislação penal brasileira, porque ela não prestigia a sociedade”, disse Calandra. “Alguém que comete um crime de morte leva 11 anos para começar a cumprir a pena, em nome do princípio da presunção de inocência.”

Calandra lamentou ainda que o Poder Judiciário fluminense só tenha adotado medidas para reforçar a segurança dos fóruns após a morte de Patrícia, que era juíza criminal em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio.

Parentes e amigos da magistrada – executada com 21 tiros na última quinta-feira (11), quando chegava em casa, em Niterói – também clamaram por justiça.

Acompanhe tudo sobre:Rio de Janeirocidades-brasileirasMetrópoles globaisJustiçaViolência urbanaCrime

Mais de Brasil

Paraná tem maior redução de homicídios dolosos desde 2007

PEC da Segurança deve ser votada em dezembro por comissão, diz Motta

Provas anteriores do Enem: onde baixar e como usá-las para uma revisão eficaz

Governo poderá mirar no piso da meta fiscal após ajuda do Congresso