Brasil

Asdrúbal apresenta carta de renúncia na Câmara

"Não quero constranger essa Casa a passar por determinadas pressões", disse o deputado


	Deputado Asdrúbal Bentes: peemedebista foi condenado pela troca de votos por cirurgias de esterilização
 (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Deputado Asdrúbal Bentes: peemedebista foi condenado pela troca de votos por cirurgias de esterilização (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 17h26.

Brasília - O deputado Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) anunciou nesta quarta-feira no plenário da Câmara que vai entregar na tarde de hoje a carta de renúncia do mandato.

"Vou encaminhar a carta à presidência e a presidência faz a leitura como é de praxe. Vou entregar à presidência, é o procedimento regimental. A Mesa não vai mais precisar decidir se vai abrir processo ou não", afirmou.

"Não quero constranger essa Casa a passar por determinadas pressões".

Questionado se ainda pretendia voltar a exercer um mandato como parlamentar após cumprir pena imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Bentes respondeu: "O futuro dirá. A Deus pertence. Mas tenho certeza que se depender do povo do meu estado, não abandonarei a política. Agora tenho 75 anos, espero ter saúde para voltar".

O Supremo enviou na segunda-feira ofícios à Polícia Federal e ao Congresso comunicando a decisão tomada na semana passada pela Corte, confirmando a condenação de 3 anos, 1 mês e 10 dias de prisão, em regime aberto.

O peemedebista foi condenado pela troca de votos por cirurgias de esterilização. Segundo Bentes, depois da renúncia ele vai pedir para cumprir a pena na cidade de Marabá, seu reduto eleitoral.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Após 99, Uber volta a oferecer serviço de mototáxi em SP

Após prever reforma ministerial até dia 21, Rui Costa diz que Lula ainda começará conversas

Fuvest antecipa divulgação da lista de aprovados na 1ª chamada do vestibular para esta quarta

Governo Lula se preocupa com o tom usado por Trump, mas adota cautela e aguarda ações práticas