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Às vésperas dos Jogos, ar enlatado vira souvenir no Rio

A empresa começou enlatando apenas o ar de Curitiba, onde está localizada, mas com a Copa do Mundo, em 2014, veio a oportunidade de expandir o negócio


	Rio: além do Rio e de Curitiba, a Lata de Ar vende a atmosfera de outras 12 cidades - incluindo Nova York, a primeira internacional do catálogo
 (Ricardo Moraes / Reuters)

Rio: além do Rio e de Curitiba, a Lata de Ar vende a atmosfera de outras 12 cidades - incluindo Nova York, a primeira internacional do catálogo (Ricardo Moraes / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2016 às 08h45.

Rio - Bossa nova, samba, Arcos da Lapa, Corcovado, Maracanã: esses são alguns dos ingredientes encontrados no ar do Rio. Ao menos é o que diz o rótulo das latinhas produzidas pela empresa Lata de Ar, criada em 2013 pelo empresário Alessandro Catenaci, de Curitiba.

"Essa era uma ideia antiga", explicou Alessandro, que viu um souvenir semelhante em Paris, durante uma viagem. "Era uma lata simples, não tinha nada desenhado, mas achei uma boa ideia".

A empresa começou enlatando apenas o ar de Curitiba, onde está localizada, mas com a Copa do Mundo, em 2014, veio a oportunidade de expandir o negócio.

Bem-humorado, Alessandro explica que a ideia do produto é realmente fazer rir. "A pessoa tem que ter senso de humor", disse. Os souvenirs, aliás, vêm sempre com um slogan: "A lata de ar alivia a saudade e cura o estresse com boas lembranças".

Ele deixa claro que não foi ao Rio buscar o ar para ser enlatado - tudo é fabricado em Curitiba. Mas, para criar a composição da atmosfera (e o rótulo) de cada lugar, há uma pesquisa com as principais características da cidade - no caso do Rio, música, praia e os principais pontos turísticos.

Além do Rio e de Curitiba, a Lata de Ar vende a atmosfera de outras 12 cidades - incluindo Nova York, a primeira internacional do catálogo.

O preço médio é de R$ 12 por lata, o que dá à empresa em um faturamento médio de R$ 120 mil mensais. As vendas ocorrem pela internet e em lojas como as dos aeroportos.

Para a Olimpíada, Alessandro conta que recebeu encomendas de alguns consulados, que vão distribuir os ares cariocas aos seus convidados.

E que boas lembranças os turistas que vierem aos Jogos vão levar? "Acho que será a alegria e a receptividade do brasileiro", arriscou.

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