São Paulo - Em uma década, o índice de desenvolvimento humano municipal (
IDHM) das 16 regiões metropolitanas do Brasil avançou, segundo
levantamento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O estudo divulgado hoje foi feito em parceria com Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fundação João Pinheiro. Os oito municípios que fazem parte da Grande
Manaus, no Amazonas, são o exemplo mais contudente disso. Entre 2000 e 2010, o IDHM da região cresceu 23%. Com isso, a região saiu de um patamar de desenvolvimento humano de 0,585 - semelhante ao do Quênia (que tem IDH de 0,535) - para entrar no grupo das áreas com IDHM considerado alto - de 0,720 -, em 2010. Apesar disso, a Grande Manaus é a última no
ranking de desenvolvimento humano das regiões metropolitanas do Brasil. A Grande São Paulo lidera a lista. Na prática, o IDHM não calcula exatamente a
qualidade de vida. No entanto, municípios com elevados índices de educação, renda e longeva expectativa de vida tendem a ser bons lugares para se viver. O indicador vai de 0 a 1 - quanto mais próximo de 1, melhor - e é semelhante a o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países. A média do Brasil hoje é de 0,744 - número considerado elevado, mas não muito alto. A título de comparação, a vizinha Argentina tem um IDH médio de 0,808 - o que a torna a 49ª nação com melhor IDH do mundo. Veja nas fotos os resultados de cada uma das 16 regiões metropolitanas.