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Manifestantes caminham no Rio de Janeiro com faixas a favor da Operação Lava Jato em 26 de março de 2017, no Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters)
Claudia Gasparini
Publicado em 26 de março de 2017 às 15h41.
Última atualização em 26 de março de 2017 às 18h18.
1/21 Manifestantes caminham no Rio de Janeiro com faixas a favor da Operação Lava Jato em 26 de março de 2017, no Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters)
2/21 Fernando Gabeira discursa em protesto contra corrupção no Rio de Janeiro organizado pelo Vem Pra Rua (Facebook/Vem Pra Rua Brasil/Divulgação)
3/21 Manifestante mostra cartaz contra o ministro Gilmar Mendes em ato a favor da punição de políticos corruptos em 26 de março de 2017, no Rio de Janeiro (Facebook/ Vem Pra Rua Brasil/Divulgação)
4/21 Pessoas vão às ruas a favor da operação Lava Jato em Salvador, capital da Bahia (Facebook/MBL - Movimento Brasil Livre/Divulgação)
5/21 Manifestantes em Brasília mostram lápides com fotos de políticos e fazem "enterro da velha política" em 26 de março de 2017 (Facebook/Vem Pra Rua Brasil/Divulgação)
6/21 Protesto a favor da Lava Jato e contra a corrupção em Campinas, no interior de SP (Facebook/MBL - Movimento Brasil Livre/Divulgação)
7/21 Protesto contra a corrupção no Rio de Janeiro, em 26 de março de 2017, teve manifestante com peruca e nariz de palhaço (Ricardo Moraes/Reuters)
8/21 Homem usa máscara que imita o ex-presidente Lula em manifestação de apoio à Lava Jato no Rio de Janeiro, no dia 26 de março de 2017, organizada por MBL e Vem Pra Rua (Ricardo Moraes/Reuters)
9/21 Faixa em protesto contra a corrupção no país em Brasília no dia 26 de março de 2017 (Facebook/Vem Pra Rua Brasil/Agência Brasil)
10/21 Protesto a favor da Lava Jato em Brasília, em 26 de março de 2017 (Antonio Cruz/Agência Brasil)
11/21 Cartaz em protesto contra medidas discutidas em Brasília, em 26 de março de 2017 (Facebook/Vem Pra Rua Brasil/Divulgação)
12/21 Protesto sob chuva em Belém do Pará, organizadProtesto a favor da Lava Jato sob chuva em Belém do Pará, organizado pelo MBL, em 26 de março de 2017 (Facebook/MBL - Movimento Brasil Livre/Divulgação)
13/21 Manifestação a favor da Lava Jato em Brasília, em 26 de março de 2017 (Antonio Cruz/Agência Brasil)
14/21 Manifestante mostra pôster com imagem do juiz Sérgio Moro em ato a favor da operação Lava Jato (Marcello Casal/Agência Brasil)
15/21 Protesto contra o foro privilegiado organizado pelo Vem Pra Rua reuniu manifestantes em São José do Rio Preto (SP) (Facebook/Vem Pra Rua Brasil/Divulgação)
16/21 Manifestação a favor da Lava Jato em Brasília, em 26 de março de 2017 (Antonio Cruz/Agência Brasil)
17/21 Kim Kataguiri, líder do MBL, discursa em protesto na Avenida Paulista, em São Paulo (Facebook/MBL - Movimento Brasil Livre/Divulgação)
18/21 Manifestação a favor da Lava Jato em Brasília, em 26 de março de 2017 (Antonio Cruz/Agência Brasil)
19/21 Protesto no Rio de Janeiro teve boneco conhecido como "Pixuleco" representando o ex-presidente Lula (Ricardo Moraes/Reuters)
20/21 Manifestação a favor da Lava Jato em Brasília, em 26 de março de 2017 (Antonio Cruz/Agência Brasil)
21/21 Mulheres empunham bandeiras do Brasil em protesto organizado em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)
São Paulo – Líderes das manifestações a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff em 2016, os movimentos MBL e Vem pra Rua convocaram novos atos neste domingo, 26 de março, em ao menos 90 cidades pelo país. Entre as pautas dos que foram à rua estão o apoio à Operação Lava Jato, o fim do foro privilegiado e o repúdio à proposta de voto em lista fechada, que atualmente tramita na Câmara dos Deputados.
Os protestos não atraíram tantas pessoas para a rua como em vezes anteriores. No Rio de Janeiro, o evento do MBL frustrou as expectativas da organização: durou metade do tempo previsto e atraiu menos gente do que o previsto. Em Brasília, a adesão também foi baixa – um tímido grupo de aproximadamente 500 pessoas se reuniu em frente ao Congresso Nacional para defender a Lava Jato. Em Belo Horizonte, também se estima que 500 pessoas tenham comparecido. A organização do ato em Goiânia falou em mil participantes. Em São Paulo, nem a Polícia Militar nem os organizadores do protesto quiseram estimar o número de presentes.
As manifestações nas capitais incluíram de tudo, de selfies com o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) em São Paulo a "enterros" simbólicos da "velha política" em Brasília, com direito a imitações lápides e caixões com fotos de políticos.
Já em Recife, chamou a atenção um "bonecão de Olinda" que aparentemente retratava o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Barroso defende a proposta de que nas próximas eleições o voto se dê em lista fechada, na qual o eleitor vota na legenda e não em um candidato – ao contrário do que pensam os manifestantes, que repudiam a ideia.
Em discurso na Avenida Paulista, em São Paulo, líderes do MBL (Movimento Brasil Livre) afirmaram que não são partidários de um ou outro lado, mas contra a corrupção de forma geral. “Pensaram que nós só éramos contra o PT, os parlamentares do PMDB se assustaram. Pensaram que nós éramos tucanos, o PSDB não soube lidar com tanto barulho. Pensaram que nós nos calaríamos diante das acusações contra contra Aécio, contra Cunha, contra Serra, Alckmin…Não, nós não nos calamos. Todas as expectativas deles foram quebradas”, afirmou Fernando Holiday, vereador do DEM e integrante do MBL, em vídeo transmitido ao vivo no Facebook.
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