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Argentina quer "superar assimetrias comerciais" com Brasil

Chanceler do país vizinho conversa com o governo para diminuir o déficit comercial de US$ 4,097 bilhões em favor do Brasil

Debora Giorgi, ministra da Indústria da Argentina, disse que a troca comercial entre os países foi recorde em 2010 (AGÊNCIA BRASIL)

Debora Giorgi, ministra da Indústria da Argentina, disse que a troca comercial entre os países foi recorde em 2010 (AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2011 às 15h25.

Buenos Aires, 4 jan (EFE).- A Argentina afirmou nesta terça-feira que trabalha com o Governo brasileiro para "superar as assimetrias comerciais", que em 2010 alcançaram os US$ 4,097 bilhões a favor do Brasil.

"É parte da agenda ver como superamos estas assimetrias comerciais. Mas é preciso olhar tudo e ver também o superávit exportador que a Argentina tem com o mundo", sustentou o chanceler argentino, Héctor Timerman, a imprensa local.

A ministra de Indústria argentina, Débora Giorgi, indicou nesta segunda-feira que a troca comercial entre Argentina e Brasil alcançou em 2010 um recorde de US$ 32,95 bilhões, 7% a mais que em 2008, quando havia sido registrado o melhor resultado até o momento.

Destacou, além disso, que o déficit da Argentina com seu principal parceiro comercial diminuiu no ano passado em US$ 250 milhões, enquanto o nível de atividade "foi quase 10% maior".

Timerman confirmou que a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, visitará a Argentina quando Cristina Kirchner retornar da viagem que realizará este mês por Kuwait, Catar e Turquia, com o objetivo de "abrir mais mercados".

"Será recebida como a grande amiga que é, quando Cristina voltar de sua viagem", no final de janeiro, ressaltou o chanceler.

Além disso, Timerman se reunirá no dia 10 de janeiro em Buenos Aires com o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, confirmou nesta terça-feira o embaixador argentino no Brasil, Juan Pablo Lohlé.

O encontro servirá para acertar os detalhes da visita de Dilma à Argentina, precisou o diplomata.

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