Brasil

Arcabouço fiscal: Câmara vota texto nesta terça com alteração na regra de crescimento das despesas

Em vez de estipular crescimento de 2,5% nas despesas já no primeiro ano, esse número passa a valer como teto de aumento

Izael Pereira
Izael Pereira

Reporter colaborador, em Brasília

Publicado em 23 de maio de 2023 às 18h54.

Última atualização em 23 de maio de 2023 às 19h34.

A Câmara pode votar ainda nesta terça-feira, 23, o projeto de lei do Regime Fiscal Sustentável -- também conhecimento como novo arcabouço fiscal --, que estabelece novas regras para a gestão das contas públicas. Segundo o relator Claudio Cajado (PP-BA), será apresentada uma nova versão do relatório com alterações no mecanismo que permite o crescimento das despesas do governo.

Leia mais: 

A alteração ocorreu devido à elevação das despesas, prevista em 2,5% no texto original. Cajado afirmou que fará "um mix entre o que estava no texto original e o relatório. "O texto original previa um crescimento de 1,2% pelos cálculos que o próprio governo forneceu", afirmou.

Arcabouço fiscal: o que muda?

Ao invés de se determinar crescimento de 2,5% nas despesas já no primeiro ano, esse número passa a valer como teto de aumento. Ou seja: a depender das receitas do governo federal, essa variação pode ser menor.

“Agora nós vamos pegar a diferença em cima do que tiver de crescimento e colocar até os 2,5%, sendo que no patamar de 70% vai poder utilizar do que crescer entre o ano de 2023 e 2024 até 70% no limite de 2,5”, explicou.

Cajado afirmou que redigirá o novo texto para levar ao plenário para votação às 20h desta terça-feira, 23. Segundo o relator há acordo com todos os líderes para votar a proposta.

Arcabouçou fiscal: acompanhe ao vivo a votação

yt thumbnail
Acompanhe tudo sobre:Novo arcabouço fiscalOrçamento federalFernando Haddad

Mais de Brasil

Lula segue para 79ª Assembleia da ONU, em Nova York

Maior fiscalização provoca queda de 84% na extração de ouro

Eleições: PF prende 36 candidatos com mandados de prisão em aberto em diversos estados

Entenda as linhas de investigação dos incêndios florestais no país