Sede do Banco Central (BC), em Brasília (REUTERS/Ueslei Marcelino)
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2014 às 18h49.
Brasília - Enquanto a diretoria do Banco Central está reunida para decidir o futuro da política monetária, com definição da nova taxa básica de juros da economia, a Selic, um grupo pequeno de pessoas que passou no último concurso da instituição faz um protesto na porta do edifício-sede, em Brasília.
Com faixas e panfletos, eles tentam chamar a atenção da autoridade monetária. Parte deles, inclusive, diz já ter feito o curso de formação, mas não ter sido chamada.
O próprio BC disse, em outras ocasiões, que precisa aumentar o quadro de funcionários em função do elevado número de trabalhadores que se aposentou nos últimos anos. A decisão, porém, não cabe ao Banco Central. A posse dessas pessoas depende do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, comandado por Miriam Belchior. A pasta autorizou, este ano, a contratação de 250 servidores de um total de 1.035 aprovados.
Originalmente, o edital do certame previa a contratação de 400 analistas e 100 técnicos, mas em função de dificuldades fiscais o governo tem segurado as convocações em 2014. O protesto na porta do BC segue pacífico.