Lula: popularidade de Lula apresenta melhora (Ricardo Stuckert / PR/Flickr)
Publicado em 25 de agosto de 2025 às 07h15.
A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a tendência de recuperação e chegou ao maior patamar desde fevereiro deste ano, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira, 25.
Apesar da melhora, a gestão ainda é desaprovada por 53,6% dos brasileiros. Outros 3,5% disseram não saber ou preferiram não responder.
Na comparação com o levantamento de junho, a desaprovação recuou 3,1 pontos percentuais, enquanto a aprovação avançou na mesma proporção.
É o segundo mês consecutivo em que a avaliação negativa diminui e a positiva aumenta.
Desta vez, ambas as variações ocorreram fora da margem de erro do levantamento, de 2,2 pontos percentuais, o que consolida a tendência de recuperação na imagem do presidente.
Mesmo assim, a desaprovação segue acima da aprovação pela nona pesquisa consecutiva.
A melhora na popularidade de Lula ocorre em meio as repostas do governo brasileiro ao tarifaço de 50% sobre os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos e as sanções contra autoridades brasileiras impostas pelo presidente americano Donald Trump.
Nos recortes demográficos e geográfico, a aprovação do presidente Lula supera a desaprovação em apenas quatro grupos: moradores do Nordeste, pessoas com ensino fundamental, fora da População Economicamente Ativa (PEA) e aqueles que não participaram de celebrações religiosas nos últimos 10 dias.
No Nordeste, 54,4% aprovam o governo, ante 42,9% que desaprovam.
Entre os que possuem apenas ensino fundamental, a aprovação chega a 50,6%, contra 45,8% de desaprovação.
Já entre os não economicamente ativos, 48,2% aprovam, enquanto 47,1% desaprovam.
Também há vantagem entre quem declarou não ter participado de cultos ou missas nos últimos 10 dias: 49,2% aprovam o governo, e 46,8% desaprovam.
Nos demais grupos, a desaprovação é maioria.
O índice mais elevado está entre os moradores da região Sul (61,6% de desaprovação) e entre os eleitores com ensino superior (61%).
Entre evangélicos, a reprovação é de 63,6%, o maior patamar registrado no levantamento.